ÍNDICE
INTRODUÇÃO
O Senhorio de Jesus Cristo
1 É Novamente meia noite
2 A Impressionante visão
3 Terror Santo
As Cartas de Jesus Cristo
INTRODUÇÃO ÀS SETE CARTAS
4 Deixastes o teu primeiro amor
5 Quando a perseguição atinge o fiel
6 Vivendo no quartel-general do inferno
7 O perigo da tolerância
8 A Igreja morta
9 Pequena Igreja com um grande Deus
10
Isto deixa Deus doente
CONCLUSÃO
A lei do reavivamento
11 Não
é hora para brincar de igreja
BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO
O
autor desta obra Steven J. Lawson acredita que as palavras de Cristo às sete
igrejas na Ásia menor são um alerta à igreja de nossos dias. Traçando
cuidadosos paralelos entre a igreja do primeiro século e a atual. Lawson
descreveu o valor destas mensagens supremas e relevantes, aplicam-se aos
cristãos de nosso tempo. A igreja de nossos dias tem que mudar não pode
continuar a dormir indefinidamente, ela tem que acordar primeiro.
O
autor trata a questão a partir da Escritura Sagrada levando o ensino da palavra de Deus mostrando
como um tipo de ensino bíblico sendo ele fiel ao texto e ao contexto cultural e
histórico chegando ao axioma da mensagem. Os Cristãos precisam avançar de um conjunto de verdades para a igreja
colocar-se em determinada posição a partir das Escrituras, para que os crentes
ouçam o alerta final.
A
mensagem bíblica de Lawson exalta a Cristo declarando verdadeiramente sobre a
verdade, levando-nos a um perfeito e profundo amor pelo Senhor Jesus Cristo.O
alerta gravado por João nas Escrituras precisa ser proclamado até a volta de
Jesus. Então ouviremos a voz de Cristo quando ele descer do céu com alarido (1Ts 4.16). Esta obra busca ressoar o alerta
final de Cristo.
O SENHORIO DE JESUS CRISTO
Apocalipse 1.1-11
1-
É novamente
meia-noite
Lawson
começa a descrever nesta obra fazendo um paralelo da Igreja adormecida com a
America na noite fatal da corrida de Paul Rever e, ela dorme o sono da
negligencia está confortavelmente acomodada nos templos. Está correndo perigo é
uma chamada urgente aos crentes, para que se levantem e preparem-se para a
guerra e atender a chamada ao arrependimento, à obediência. Uma alerta para se levantar e
lutar. Este alerta é essencialmente á revelação de Jesus Cristo para alcançar a
todos.
Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar
aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as
enviou, e as notificou a João seu
servo; O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus
Cristo, e de tudo o que tem visto.
João
estava exilado na ilha de Patmos, por causa de sua fé em Cristo Jesus. Era o
último Apóstolo vivo no ano de 95 d.C. Enquanto aprisionado em Patmos foi
tomado inesperadamente pelo Espírito e
ouviu uma voz como de trombeta. É a voz de Jesus Cristo. João é instruído a
escrever o que vê. O alerta é para ser gravado nas Escrituras. Cristo delegou
João a incumbência de escrever o Apocalipse - o alerta final. O autor diz que
este alerta vem do próprio Deus e João também confirma, que é também um grande
testemunho de Jesus Cristo. Estas coisas brevemente irão acontecer.
Este alerta precisa ser
proclamado até a volta de Jesus. “Então ouviremos a própria voz de Cristo
quando o mesmo Senhor descerá do céu com alarido”.
O alerta final ecoa através
dos séculos; vem do primeiro século para os dias atuais.
2-
A Impressionante
visão
Apocalipse 1.12-16
Em
tempos de crise todas as formas de autoridades, ordenadas por Deus oscilam e
caminham para o colapso. A Autoridade de Deus está sendo ameaçada. Se todos
querem atuar corretamente, precisam submeter-se a palavra de Deus. Pois somente
Jesus assentado á direita de Deus tem toda autoridade. Ele mesmo o disse: ”
É-me dado todo poder no céu e na terra”. Apenas ele não tem superiores. Apenas ele tem
o poder de falar e agir como quiser. Toda criação lhe está submissa. Todos
precisam recuperar nossa visão da autoridade soberana de Jesus Cristo.
Na
impressionante, transcendente e majestosa visão de Cristo revela a sua glória
com grandes e admiráveis detalhes. João não encontrou palavras para descrever a
visão. Mas o Espírito Santo avivou-lhe a imaginação para relatar-nos o que
vira.
Lawson,
relata a presença suprema de Jesus, quando preeminência entre as igrejas
movendo-se livremente entre elas. “E virei para ver quem falava comigo. E
virando-me, vi sete castiçais de ouro; e no meio dos sete castiçais um
semelhante ao filho do homem”. São sete os castiçais, este número representa as
igrejas de todos os lugares. Os castiçais são feitos de ouro, João vê a figura
como de um homem, que era o filho do homem, que é Jesus Cristo. Jesus é o eixo
da igreja, ele está no meio dela. Sua supremacia é absoluta e central. João
continua a olhar e vê Jesus com um vestido comprido, contido por um cinto de
ouro.
Seus Líderes Espirituais
O
autor da obra diz: Como a voz de Cristo é ouvida na igreja? Como fala às
igrejas nos dias de hoje? Como podemos ouvir sua voz? Pelas sete estrelas que
Jesus segura na mão direita. “E ele tinha na sua destra sete estrelas”. Através das sete estrelas,
Cristo fala às suas igrejas. João identifica as sete estrelas com os anjos das
sete igrejas.
Há um mensageiro em cada igreja cuja responsabilidade é pregar e ensinar a
Palavra de Deus.
A
igreja de Tessalônica ouviu a voz de Cristo quando Paulo ministrou a palavra de Deus e os parabeniza-os .
Sua Disciplina Severa
Steven
Lawson descreveu que a visão de João vai além. Observando a Cristo, João vê
que, de sua boca, saía uma arma mortal - uma espada.e da sua boca saía uma
aguda espada de dois fios.
Tudo
isto acontece, quando Cristo desembainha sua espada de dois gumes. Doenças
físicas, tribulação, morte, perda de poder espiritual, privação do favor divino
e das bênçãos espirituais. Porque permite que ainda continuemos vivos? É devido
a sua graça que ainda não fomos consumidos.
Seu Brilhante Esplendor
Este
é o componente final da maravilhosa visão. João vê a face de Cristo brilhando
com a glória de Deus.
...”e o seu rosto era como o sol, quando na sua
força resplandece”.
João
olha para a face brilhante de Cristo, e imediatamente fica cego. E como estar
dentro do sol. E a glória radiante de sua fisionomia divina. E a refulgente
glória de Deus na face de Cristo. Sua face, refulgindo como o sol, é a clara
demonstração de sua soberania e santidade.
A
palavra glória significa algo brilhante. É a demonstração de todos os atributos
divinos de Cristo; é a essência de sua divindade. E o brilho de sua perfeição.
Quando
Jesus veio ao mundo pela primeira vez, sua glória não estava tão à mostra. “Ele
veio em forma de homem, não de rei”.
Após
sua morte e ressurreição, Jesus retornou à destra do Pai. Retornou à glória que
lhe pertencia antes da fundação do mundo (Jo 17.5). Esta é a glória divina que
João agora observa sem véu, sem máscara, sem mudança.
3 - TERROR SANTO
Apocalipse 1.17-20
Steven Lawson descreveu minuciosamente como João reagiu
aquela visão de Cristo. Jesus entra repentinamente, na adoração de João. A voz
como de trombeta dominou a atenção do apóstolo. Ao voltar-se para ela,
contemplou a impressionante gloria.
“E eu, quando o vi, caí a seus pés como
morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o
primeiro e o último; e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para
todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno. Escreve as coisas
que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer: O
mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de
ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que
viste, são as sete igrejas “.
Um Coração Contrito
Em primeiro lugar, a visão glorificada daquele que é Santo desperta a
percepção de nossos pecados. Olhando para quem é Cristo, vemos quem somos. Eis
porque a primeira reação de João foi de arrependimento e total submissão. “E eu, quando o vi, caía seus pés”...
Imediatamente, João ficou prostrado. Cada nervo, trêmulo. Ele procura um
lugar para se esconder da presença santa de Cristo. Mas não há onde se
esconder. João está diante do Cristo em toda a sua glória. O apóstolo está na
presença daquele que é Santo, daquele infinitamente maior que todo o Universo.
Por isto, cai de joelhos. Aterrorizado, prostra-se aos pés de Jesus. A alma,
dominada. O espírito, vencido. O coração, partido em pedaços. Ele coloca o
rosto em terra diante de Cristo.
A Reverente Admiração
Em segundo lugar, a visão do Cristo glorificado implica num santo e
saudável temor a Deus. João não se limitou a cair com o rosto em terra; ele o
fez de maneira dramática. Caiu aos pés de Jesus como morto! O apóstolo foi
assolado por tamanho temor que desmaiou, sem fala, aterrorizado, trêmulo,
traumatizado, chocado, imóvel, atordoado. Anos antes, João inclinava
confortavelmente a cabeça sobre o peito de Jesus. Agora, desintegra-se como um pecador na presença do Deus santo.
Toda visão da glória de Cristo é sempre
acompanhada de temor a Deus. Quando os discípulos viram a glória de Cristo no
Monte da Transfiguração, ficaram mui chocados. Ao ser transfigurado diante
deles, a face de Jesus brilhava como o sol, e suas vestes tornaram-se tão
brancas como a luz. Como os discípulos
reagiram? “Caíram sobre seus rostos, e tiveram grande medo”.
O temor a Deus é o princípio do verdadeiro conhecimento sobre Ele. “O
temor do Senhor é o princípio da ciência” (Pv 1.7). E a essência de seu
conhecimento.
Primeira Regra: Temer a Deus
Pense em Jó. Foi o homem mais poderoso de seus dias. O Senhor mesmo o
disse: “Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a
ele, homem sincero e reto, temente a Deus, e desviando-se do mal” (Jó 1.8).
O temor do Senhor era a referência da maturidade espiritual. Não
entenderemos de maneira correta esta visão de Cristo até que ela nos inspire
temor no coração. Sua presença maravilhosa precisa impulsionar-nos a dobrar os
joelhos. Melhor estar morto aos pés de Jesus que vivo em qualquer outro lugar.
A Paz Tranqüilizadora
O Soberano Senhor, agora, estende o braço, e coloca a mão sobre o
apóstolo. Ela está estendida a João. E o fim da vida dele? Este é o Cristo da
santidade e também da graça. Jesus recusou permitir que João ficasse prostrado
sobre sua face sem olhá-lo. Enquanto tremia, algo notável aconteceu.
...”ele
pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me Não temas; Eu sou o primeiro e o último;
e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E
tenho as chaves da morte e do inferno”.[14]
Já que João achava-se claudicante, a onipotente mão o alcançou para
restaurar-lhe a alma desintegrada. E um toque de graça sutil; traz conforto e
paz. Neste momento, João lembra da misericórdia saradora de Cristo e de sua
graça fortalecedora.
Eu Sou
Deus denominou a si mesmo com um nome que está sobre todo e qualquer
deus. Ele ordenou: “Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós”
(Ex 3.14. Isto significa: “Eu sou o auto-existente, eterno e soberano Deus”.
Não “Eu era o que Eu era”. Tampouco, “Eu serei o que Eu serei”. Mas, “Eu sou o
que sou” Agora Jesus toma este nome divino para identificar a si mesmo. Ele
está declarando ser Deus. Nada traz refrigério a nossas almas como o nome de
Deus. Nada.
O Primeiro e o Último
Pronunciando “Eu sou o primeiro”, Cristo explicita sua preexistência
eternal. Declara ter existido desde toda a eternidade. E aquele que antedata
toda a criação. O próprio João escreveu: “No princípio era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as
coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo
1.1-3).
Por ser “o primeiro”, Jesus é sempre previdente. Tudo acontece conforme
o propósito daquele que faz todas as coisas. Como “o último”, é descrito como eternamente imutável. Ele governará por toda a
eternidade. De geração em geração, Ele é Deus. E o mesmo “ontem e hoje, e
eternamente” (Hb 13.8). Como “o último”, terá sempre a última palavra. Se a sua
chamada final é recusada, Ele executará o julgamento final.
O Deus Vivo
O próprio Jesus declara agora ser o Deus vivo: “Eu sou aquele que vive”.
Obviamente, Ele está dizendo: “Eu sou Deus”. Além do mais, Jesus afirma:
“Estava morto, e eis que estou vivo para sempre”. O Deus vivo morto? Como pode?
O Deus vivo tomando-se homem, morreu na cruz por nossos pecados. Embora Deus
jamais deixasse de viver, Jesus, o Filho do homem, morreu. Pedro explicou que
Jesus foi mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito (1 Pe
3.18).
Jesus está dizendo: “João, não há o que temer. Eu venci o pecado, a
morte, Satanás e o inferno. Estou vivo para sempre”.
Aquele que Tem as Chaves
Finalmente, Jesus declara: “Tenho as chaves da morte e do inferno”.
Morte significa o cessamento da vida. Hades, o inferno. As chaves de Cristo
demonstram-lhe a autoridade soberana para abrir e fechar a sepultura. Ele
governa o acesso das portas blindadas da morte. Ninguém entra ou sai exceto por
sua autoridade. Jesus possui autoridade sobre a morte; decide quem morre e
quando.
Apenas Ele pode tirá-los de lá, através da ressurreição. Isto equivale a
dizer: “Tenho todo poder sobre a morte. Eu sou a ressurreição e a vida. Ninguém
morre exceto pela minha vontade”. Foi um grande encorajamento a João que já
tinha 90 anos. Cristo queria que o apóstolo continuasse vivo. Sua vida ainda
não tinha terminado. Embora se sentisse como morto, o momento de sua partida
ainda não havia chegado.
O Ministério Restaurado
A visão da glória de Cristo sempre nos renovará o ministério. Ver a
glória de Cristo traz grande responsabilidade. Tendo visto a majestade de
Cristo, João agora é convocado a comunicar aos outros esta mesma glória. Ele é
admoestado por Cristo, pela segunda vez, a escrever.
Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão
de acontecer (Ap
1.19).
João é instruído a escrever três coisas. Primeiro, as coisas que vê - a
tremenda visão de Cristo (Ap 1). Segundo, as que são - as sete cartas às
igrejas (Ap 2; 3). Terceiro, as que devem acontecer - o futuro profético sobre
a volta de Cristo (Ap 4 - 22).
João é convocado por Cristo a escrever o Apocalipse - a tremenda visão
do Filho de Deus. E o alerta final de Jesus à Igreja. Quando João pensava ter
concluído seu ministério, o Senhor o chama a uma missão sobremodo significativa.
Jesus lhe ordena: “Põe-te em pé, João. Faz o que digo! Não seles a visão.
Escreve-a num livro”. Antes de Deus usar grandemente um homem, quebranta-o
profundamente para que a sua glória possa refulgir através desse mesmo homem.
João é agora um homem quebrantado, pronto a ser usado por Cristo. Logo a grande
incumbência do Apocalipse, sob o mandado divino, o apóstolo é instruído a
comunicar a tremenda visão a todas as nações.
A Mente Renovada
Finalmente, a visão concedida a João
proporciona-lhe profundo entendimento espiritual. Cristo revela-lhe o primeiro
de muitos mistérios do Apocalipse. Enquanto está prostrado, o apóstolo obtém
melhor compreensão da verdade.
O mistério das sete estrelas, que viste na minha
destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete
igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas (Ap 1.20). A luz
brilhante da glória de Cristo permite que João veja a Palavra de Deus mais
claramente. O mistério, agora, lhe é revelado. Mais adiante, Jesus identifica:
“Os sete castiçais são as sete igrejas”. Como castiçais, as igrejas são para
transportar a luz de Deus pelo mundo que jaz em trevas. A função da igreja é
ser uma casa iluminada numa encosta recortada e rochosa. Enfim, é um farol.
Conduz os náufragos, numa tempestade, para o ancoradouro seguro da graça de
Deus. Profundo entendimento da verdade
está reservado aos que temem a Deus. Em suas mãos, a glória de Cristo está
segura.
Às sete cartas
O que Jesus disse foi algo singular, a cada igreja, sob medida conforme
suas necessidades específicas, forças e fraquezas de cada congregação. Cada uma
carta seguiu um padrão diferente comum.
I. O
cenário, em primeiro lugar, Jesus identifica cada igreja pela cidade em que se
localizava.
II. O remetente,
Cada carta tem uma descrição única de Jesus Cristo, o remetente. Cada uma
ajusta-se apropriadamente ás necessidades de cada igreja.
III. As
virtudes. O Senhor elogia cada igreja, exceto Laodicéia pelo serviço particular
que lhe presta.
IV. O pecado.
Cada Igreja é admoestada, algumas vezes severamente por causa de seu
compromisso com o mundo . Há duas exceções, Esmirna e Filadelfia, as mais
perseguidas;
V. A
solução. À sombra de cada repreensão, Jesus prescreve a solução para restaurar
a saúde espiritual da Igreja. Em cada caso , seria a mesma coisa, a chamada ao
arrependimento.
VI. O
sofrimento. Duas igrejas Esmirna e Filadelfia, sofrem perseguição por causa de
sua pública confissão. O encorajamento de Jesus fortalece grandemente este
povo.
VII.
O alerta. Jesus chama todo o crente, em cada
igreja, em todos os locais, a ouvir o que o espírito diz na carta, e a colocar
as admoestações em prática.
VIII.
A promessa. com a finalidade de nos motivar a fé, o
Senhor promete a cada igreja um abençoado futuro nos céus.
O alerta final ás igrejas da Ásia Menor foi um chamado ao avivamento,
despertamento espiritual.
4-
Deixastes
o teu primeiro amor
Éfeso
Era
uma próspera metrópole, autentica que ensinava a doutrina verdadeira. Ficava
localizada no Rio Caster, a três milhas do mar Egeu, foi o maior centro
comercial da Ásia. Também era centro de paganismo, pois estavam diante do velho
mundo das sete maravilhas com intensa idolatria no templo de Diana.
O
autor descreve que o próprio Senhor Jesus dita a carta. Ele dirige a igreja.
Ele se revela a esta igreja segurando sete estrelas. Ele exerce o controle
direto sobre os sete corpos celestes. Cada igreja tem um anjo ou mensageiro,
cuja função primária é cuidar da vida espiritual da congregação. Com quarenta
anos de existência, a igreja em Éfeso dispunha de excelentes ensinadores.
Fundada pelo apóstolo Paulo (At 18.19-21
Éfeso
Havia deixado o primeiro amor. O amor a Jesus Cristo nesta igreja se declinava.
Entre os seus muitos ministros , todos fieis , o amor por Cristo tinha
esfriado. Arrepende-te e pratica as primeiras obras. Este aviso foi dado a igreja de Éfeso. “Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do
paraíso de Deus. (Ap 2.7b)”.
5 - Quando a perseguição
atinge o fiel. Ap. 2.8-11
Esmirna
Cidade
que Tinha forte laços com Roma, localizada a 40 milhas do norte de Éfeso.
Cidade mais bela da Ásia Menor. Jesus fala sobre cinco diferentes níveis de
perseguições sofridas por Esmirna: governamental, econômica, física, religiosa
e satânica.
Jesus
revelou tal tribulação como prisão ou encarceramento. Estavam pobres porque
estavam na vontade de Deus. Prosperidade não é a vontade de Deus para todos. A
cidade era prospera, mas os que confessavam o nome de eram maltratados, comércio violado, saqueados.
Faziam oposição ao povo e ao plano de Deus.
Em
Esmirna, havia uma grande comunidade judaica que hostilizava fanaticamente o
Cristianismo. Tal fúria foi demonstrada pelo apedrejamento de Estevão em Jerusalém
(At.7). Cheios de ódio, os judeus tramavam contra os nascidos de novo. Acusavam
os cristão até mesmo de comerem carne humana, numa referência a Santa Ceia. A
igreja era ateísta por não adorar a Cesar. O autor alerta a igreja para pregar
o evangelho verdadeiro, não negar a
palavra de Deus. Jesus alertou quando à perseguição que Esmirna haveria de
sofrer.”Nada temas das coisas que hás de padecer (Ap.10)”.
Por
trás de toda perseguição, achava-se o próprio satanás. Por traz do imperador
romano, furioso com os crentes, e outros condenados a morte. Não havia repreensão
para Esmirna. Sua mensagem foi uma Alerta para que sejamos completamente
dedicados a Jesus Cristo, mesmo enfrentando perseguição e luta.
6- Vivendo no
quartel-general do inferno
Pérgamo
Localizada
a 55 milhas ao norte de Esmirna, e a 20 milhas do Mar Egeu, Pérgamo era a
capital da província romana da Ásia Menor. Era uma cidade que foi o centro
de adoração a Asclépio o deus-serpente.
Naquele templo, os adoradores misturavam-se às cobras. Todo o centro de
adoração ao imperador foi naquela cidade na Ásia a ter um templo devotado a
Augusto. Havia até um sacerdócio
especial devotado aquele culto. A adoração a Cesar era mais intensa
naquele lugar.
Os
Crentes em Pérgamo viviam onde se achava o trono de Satanás. Lá se encontrava o
seu quartel-general. Jesus parabeniza-os por haverem eles retido o seu nome e
não terem negado a fé. Eles permaneciam fortes em sua lealdade a Cristo como
Senhor, apesar de todo declínio moral daqueles dias. Jesus Cristo sabia o que
significava viver no quartel-general do
inferno. Desde o seu nascimento, já enfrentava as investidas de satanás. No
deserto Jesus defendeu-se do diabo com a espada de dois fios. Golpeou a satanás:
“Está escrito, nem só de pão, viverá o homem”. Novamente desembainha a espada:
“Está escrito, não tentarás o Senhor teu Deus”. E finalmente Jesus o golpeou:
“Está escrito: adorarás ao Senhor teu Deus, e só a Ele servirás”
Aqueles
crentes deveriam terem investido contra o adversário , empunhando a espada de
dois gumes a palavra de Deus. O autor desta obra diz que a igreja precisa
combater o mundo, não importa onde4 vivamos: O quartel-general do inferno
está a poucos quarteirões de distância.
O perigo é grande nunca a igreja teve
tanta oportunidade para forçar as portas do inferno.
7- O perigo da tolerância.
Ap.2.18-29
Tiatira
Era a menor cidade da Ásia
Menor, localizava-se a 30 milhas de Pérgamo. Era um pequeno centro industrial
estabelecido na estrada principal entre Pérgamo e Laodicéia, cidade afastada,
obscura e sem importância. Ela tinha numerosas associações comerciais. Entre
eles Carpinteiros, tintureiros, comerciantes entre outros que o autor relata.
Cada associação tinha seu próprio deus. Ao contrario de outras cidades, eles
não tinham muitos templos pagãos, embora tivesse como guardião o Apolo, o filho
de Zeus. Quanto a adoração ao imperador não constituía grande ameaça.
Tiatira
era uma sentinela do tipo, posto militar, fora fundada para interceptar
qualquer exército que se aproximasse de Pérgamo. Mas naquela localidade havia
uma igreja de Cristo.
Jesus se revelou desta
forma:
Divindade absoluta
O
Senhor Jesus Cristo identifica-se como o filho de Deus.
Olhar penetrante
Cristo
foi constituído a executar o propósito de Deus no mundo, mais especialmente na
Igreja. Ele tem olhos como chama de fogo, pois nada fica oculta aos seus olhos.
Julgamento purificador
Ele
tem os pés semelhante ao latão reluzente. Com pés flamejantes, permanece firme,
julga a igreja, aniquila e esmaga todo o pecado. É com esta igreja que Cristo
mais reafirma sua autoridade. Jesus diz para aquela igreja, Eu conheço as tuas
obras, e tua caridade e o teu serviço, e atua fé, e a tua paciência, e que as
tua ultimas obras são mais do que as primeiras, (Ap 2.19).
Dentre
as sete igrejas esta se destacava ela produziu perseverança e amor a Cristo.
8- A Igreja morta. Ap 3.1-6
Sardes
Fundada
em 700 a.C., fora uma das maiores cidades do velho mundo, capital do reino de
Lídia, possuía legendária riqueza. Localizando-se a 50 milhas a Leste de Éfeso,
Sardes ficava na junção de cinco estradas principais, formando um grande centro
comercial.
Novamente
Jesus revela-se de maneira adequada á sua igreja. E ao anjo da igreja que está
em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos e as sete
estrelas...(Ap. 3.1)
Jesus
declara aquele que tem os
sete Espíritos de Deus
Jesus tem as sete estrelas em sua mão direita (Ap.1.2): Jesus não somente vê, ele também controla. Ele enviará
os pastores e lideres espirituais da igreja. Ele enviará o reavivamento através
de seus mensageiros. A igreja morta coloca mais obstáculos á causa de Cristo do
que a soma de toda perseguição do mundo, como uma ameaça ao Cristianismo. Eu
sei as tua obras, que tens nome de que vives, e estás morto (Ap 3.1).
Jesus começa confrontando a religião morta, pois não pode tolerar
toda aquela hipocrisia, uma igreja cheia de indiferenças.
Havia ainda pessoas que não
contaminaram as suas vestiduras, recusaram manchar-se com a sujeira do
mundo.Não cederão a tentação, Jesus prometeu-lhes túnicas brancas celestiais. O
que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu
nome do livro da vida, e confessarei o seu nome diante de meu pai e diante de
seus anjos (Ap 3.5)
Jesus ofereceu aquela igreja uma nova
vitalidade e a restauração de sua paixão
a Deus.
9- Pequena igreja com um
nome grande Deus Ap. 3.7-13
Filadélfia
Localizada a 25 milhas a sudoeste de
Sardes. Filadelfia fora construída sobre uma elevada montanha. Jesus nesta
carta revela-se como aquele que é santo e o verdadeiro. Declara ser o que tem a chave de Davi. O que abre, e
ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá. A Escritura refere-se
a Isaías 22:22, o rei Ezequias reinava
sobre a casa de Davi e era servido por Eliaquim. Era este o guardião dos
tesouros do rei. Apenas ele possuía as chaves para abrir o tesouro real. As
chaves estavam sobre sua responsabilidade, representando autoridade e poder.
Jesus, declara soberania sem par sobre a igreja. Ele abre, e
ninguém é capaz de fechar. Ele fecha, e ninguém consegue abrir. Declara ser o
que abre e fecha as portas da salvação.
As forças, Jesus observa e abre uma grande porta, quando a igreja
realmente serve a Deus. A igreja de Filadelfia tinha estas características.
Comparada com a s outras possuem limitada influencia, forças mas se mantinha
fiel. Jesus elogia a Igreja de Filadelfia, porque guardou a sua palavra,
reconhecendo também que não negou o seu nome, não se envergonhou do evangelho.
O sofrimento de Filadelfia aconteceu em nome da religião, pois na
cidade , havia um grupo de Judeus que alegavam ser os verdadeiros filhos de
Abraão, mas não o eram. Professavam a fé em Deus mas mentiam, Eram incrédulos;
satanás era seu pai. Sempre que se reuniam para adorar, faziam-se sinagoga de
satanás. Ele perseguiam a igreja, difamando-a tais mentiras terminavam em
prejuízos para os crentes.
Jesus conclui com uma palavra de esperança e conforto . Promete
bênçãos para os que vencerem em Cristo Jesus. O vencedor é o que permanece fiel
a palavra de Deus face á adversidade e a oposição. A estes promete : “A quem vencer, eu o farei
coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá ; e escreverei sobre ele o
nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce
do céu do meu Deus e também o meu novo nome” (Ap. 3.12 ).
“Aquele
que tem ouvidos, ouça o que o espírito diz ás igrejas(Ap. 3.13).
10- Isto deixa Deus doente!
Apocalipse 3.14-22
Laodicéia
Situada no fértil vale do Licos formava ela um todo juntamente com
Hierápolis, e Colossos. Destruída em 60 d.C ela recusou o
auxílio governamental para sua construção. Era um importante centro de produção
suas fábricas eram famosas por sua lã preta e sofisticada.conhecida
por sua igreja morna, que causou enjôo no seu Senhor, Jesus Cristo por sua
influencia e prosperidade.
“Jesus inicia revelando-se a igreja. Somente esta revelação
sacudiria a Laodicéia.“E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto
diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de
Deus”.(Ap. 3.14)
Esta igreja precisa compreender em primeiro lugar que Jesus Cristo
é a personificação da verdade. Também Jesus se revela como a testemunha fiel e
verdadeira, nunca ele esconderá a verdade. Jesus é o princípio da criação de
Deus. A condição de Laodicéia, a carta é
lida, mas ela é orgulhosa, confiante e enganadora. Jesus alerta os crentes de
Laodicéia se não negociarem com Deus, que ele os disciplinará. “Eu repreendo e
castigo a todos quantos amo”. Tais palavras são endereçadas aos cristãos. Jesus
disciplina os próprios filhos (Hb 12.5-11). Como pai, não disciplino os filhos
dos meus visinhos. Tampouco as crianças do outro quarteirão. Disciplino apenas
os meus filhos.
Sê, pois, zeloso e arrepende-te
Resolver o problema em Laodicéia não seria apenas algumas
mudanças. Precisavam do zelo para com Deus para se arrependerem. Aos não
regenerados Jesus diz: “Eis que estou a porta e bato: se alguém ouvir a minha
voz e abrir a porta, entrarei em sua
casa, e com ele cearei e ele comigo”. (Ap.3.20). Aqueles de Laodicéia
achavam-se mui preocupados com os bens materiais, mesmo ouviam suas
persistentes batidas.
Jesus conclui com grande promessa aos fiéis: As Escrituras diz ao
que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim eu venci,
e me assentei com meu pai no seu trono (Ap. 3.21). Jesus alerta com um apelo:
“Quem tem ouvidos, ouça o que o espírito diz às igrejas (Ap.3.22)”.
A lei do
reavivamento
11- Não é hora
de brincar com a igreja Apocalipse 2 e 3
Dois mil anos se passaram e nada mudou. O reavivamento o autor
descreve que seria o ideal, com um despertamento nas congregações. Deixar de
brincar de igreja seria uma das hipótese, pois não são crianças. Jesus
alerta-os para que concordem . Este seria o significado do reavivamento espiritual.
É acordar para Jesus e permitir que Ele fortaleça o que restou da vida
espiritual. As sete cartas enviadas ás igrejas da Ásia Menor buscam um
reavivamento restaurando um quebrantamento espiritual de um ministério da
Palavra de Deus.
Pois Steven Lawson fala exatamente no que diz o Salmo 119 do
reavivamento que acontece quando a palavra de Deus invade nossas vidas.
Finalmente , “ vivifica-me
segundo a tua palavra” (v.154).
CONCLUSÃO
Segundo a autor da obra o alerta precisa soar. A Igreja precisa de
um reavivamento urgente. Já está na hora, a volta de Cristo Jesus é uma
realidade.
O alerta de Jesus nas sete cartas precisará soar em cada igreja,
de congregação em congregação por toda terra.
Este alerta já é o sinal para todo o povo. Nós temos que nos submeter e acordar
para esta realidade. A vinda de Cristo está próxima. O Alerta precisa soar por
toda humanidade, alto, claro, urgente o alerta precisa soar.
BIBLIOGRAFIA
Lawson, Steven J. – “Alerta Final” – 1 ed. – Rio de Janeiro: Casa
Publicadora das Assembléias de Deus,
1996 208, p.