COPE,
Landa L. Modelo Social do antigo Testamento: redescobrindo princípios de Deus
para discipular as nações. Almirante Tamandaré- PR: Gráfica e Editora Jocum
Brasil, 2007. A obra autor do Modelo Social do antigo Testamento foi traduzido
por: Andréa Aparício Ribeiro. Almirante Tamandaré JMÍ:Gráfica & Editora
Jocum Brasil Marcos de Souza Borges Edição e Distribuição de Livros. 2007.Título
original: The Old Testament Template Rediscovering God's Principles for
Discipling Nations ISBN 978-85-60363-06-3232 páginas; 21 cm.1. Sociologia
Cristã 2. Ecologia Social Cristã 1. Título. II. Trad.
O Autor do texto mostra
ao escrever esta obra sua idéias voltadas a renovação de um conhecimento sobre
o evangelho do reino de Deus se nós vamos discipular todas as nações.
O décimo quarto capítulo, do texto aborda a
necessidade de um Jesus supremo pois iremos precisar de uma maior revelação
sobre Jesus Cristo, sobre a mensagem do reino. Quando pregamos apenas a salvação, estamos perdendo a maior parte
da mensagem do Reino de Deus. Não há
outro caminho para se entrar no Reino. As pessoas precisam destruir esse
pensamento dividido entre secular e sagrado e
tomar o evangelho do Reino. Então, não somente nossas palavras, mas
nossas ações e nossa influência, testemunharão a supremacia absoluta de Cristo
e de Sua mensagem. Existem somente dois Reinos Um cuidadoso estudo da Palavra de Deus revela dois Reinos. De
acordo com um deles, Jesus é Senhor sobre todas as coisas e no outro não é. Na
perspectiva de Deus, todas as coisas são integradas sob sua suprema autoridade.
Em Mateus 5:17-19; 13:52 Jesus revela as chaves da grandeza no Reino dos Céus. Se
não integrarmos o Antigo com o Novo Testamento, se não ensinarmos o antigo e o
novo, se não integrarmos o espiritual e o material, o celestial e o terreno, o
visível e o invisível, então, não estaremos vendo o verdadeiro Jesus.
No décimo quinto capítulo do texto, Landa afirma que
precisamos da perspectiva de Deus sobre as nações, assim como está escrito nas Escrituras
Sagradas em Ap. 7:9-10. E Voltando as escrituras descobriremos qual o propósito
da Igreja em relação a todos os povos de Deus, que devemos orar com freqüência.
Deus morreu para nos salvar e deseja que todos sejam salvos. O único caminho
para o Reino de Deus é através de Jesus Cristo, mas a salvação não é o objetivo
final de Deus. O poder de Deus através do Espírito Santo é algo essencial e
maravilhoso Deus, o Consolador, vivendo dentro de nós. Também Nosso destino não são os milagres. Os
milagres que aconteceram quando Deus dividiu o Mar Vermelho, e a multiplicação
dos pães que Jesus alimentou 4 e depois 5 mil pessoas com alguns peixes e pães
ele queria ensinar algo para as pessoas. Isso prova que um milagre sempre
aponta para algo da natureza e do caráter de Deus, e também, como maneira de
pensar. São as maneiras de Deus nos preparar. No passado todos os profetas profetizaram às nações, as profecias eram geralmente, dirigidas ao indivíduo ou à Igreja. O
autor diz que não está errado, mas, de acordo com as Escrituras, não era esse o
foco dos profetas.
Segundo o comentário do autor do texto as nações
são milagres. Elas nascem, por causa da
vontade de Deus, elas têm sua origem no Criador, não podem existir, a não ser
por Sua vontade. Deus fez uma aliança com todos os povos e, essa afiança,
permanece para sempre, a não ser que o povo a quebre. Jesus está dizendo que a
chegada da salvação, não elimina a necessidade de se pregar e ensinar os
princípios sobre como se viver em comunidade. Devemos pregar sobre a salvação e
devemos ensinar sobre como se constrói uma nação. Quando pregamos somente o
Novo Testamento, estamos ensinando às pessoas a serem as menores no Reino dos céus. É bom que estejam no Reino, mas Deus deseja
mais. Ele deseja liberar influência e grandeza no Reino. Para isso, devemos
voltar a discipular usando a Bíblia inteira.
O que Paulo entendeu, foi que as nações segundo a perspectiva de Deus, alguns dos apóstolos queriam que o
Cristianismo fosse uma ramificação da cultura judaica. Paulo contesta e diz que
as Boas Novas de Cristo, não são para ser uma ramificação de cultura nenhuma. É
a mensagem de Deus para todas as nações e deve ser expressa de maneira própria,
através de suas várias línguas e culturas. As nações expressam a diversidade de
Deus e de Sua natureza. No novo mundo, aparecemos com toda a nossa glória
nacional, trazendo nossos tesouros de justiça, saúde, sabedoria, amor, beleza e
riquezas diante de Seus pés, declarando que Ele é a fonte de tudo o que temos
de bom. Os Reis apresentam a glória de suas nações
diante do trono11.
O décimo sexto capítulo, Landa Cope relatou
que Precisamos
de uma perspectiva bíblica sobre as profissões. "Porque somos criação de Deus
realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou
antes para nós as praticarmos." Ef. 2:10. No texto Landa observa que geralmente,
consegue entender melhor, tanto as outras pessoas como a ela mesma. Se
quisermos revelar o Reino e toda a Sua glória, precisamos da perspectiva de
Deus sobre profissões e trabalho. Uma grande parte de como O conhecemos e O desfrutamos para sempre,
é cumprindo o trabalho que
Ele nos designou para fazermos. Revelamos Deus através do trabalho das nossas
mãos. Assim como Ele revelou a Si mesmo através da Sua criação, nosso trabalho
revela quem somos, o que cremos e em quem cremos e a quem adoramos.
Landa diz que a sociedade se
"seculariza" ou, mergulha profundamente em trevas. Quando nós, como
cristãos, deixamos Deus fora dos nossos empregos e vamos ao trabalho só para
ganhar dinheiro, então, o sal perdeu todo o seu sabor. Quando a "luz do
mundo" é fraca, certamente a escuridão predomina. Os cristãos sendo o sal e a luz, somos o
problema e a solução. Numa vida dedicada a Deus por completo, através de todas
as áreas, da família e do trabalho. No ministério, buscamos revelar o Grande
Sumo Sacerdote a todo o Corpo de Cristo. Retratos reais conseguirão articular novamente os propósitos de
Deus para todas as áreas da vida.
Uma Teologia
prática para cada Área da Sociedade
Depois de dez anos estudando as Escrituras,
tendo a Sociedade e as profissões em mente, Landa Cope diz que este livro é a sua
primeira tentativa de articular um mandato vocacional para cada Área sejam elas
governo, família, Igreja, ciência e tecnologia, na economia os negócios, na
educação, comunicação e mídia, artes e entretenimento favorecem no plano de
Deus.
O décimo sétimo capítulo, o autor
cuidadosamente descreveu que precisamos de estratégias bíblicas: as tentações no deserto "Não sobreveio a vocês tentação que
não fosse comum aos homens." 1Co. 10:13. "Pois não temos um sumo
sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que,
como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado." Hb. 4:15. Jesus enfrentou três tentações. Esse incidente
de sua vida é tão importante, que três
dos apóstolos o incluíram em seus relatos.1 Por muitos anos, tenho analisado
essas três tentações, pedindo a Deus por uma revelação pessoal de como elas se relacionam
com a minha vida. Jesus falou que todas as tentações são comuns a todos os
homens e que Ele sofreu todas elas, assim como eu e você. A mim me parece que, a
ênfase bíblica sobre essas três tentações em sua vida deve significar que elas
também são importantes para nós. Se queremos reconquistar a nossa influência na
Sociedade, é essencial que entendamos as tentações que enfrentamos.
Segundo o autor
quando Jesus estava no deserto enfrentou três tentações - três Estratégias, no relato em Mt. 4, encontramos as palavras de
tentação vindas do diabo, e as palavras de Deus que Jesus usa para combatê-las.
Cada um dos três elementos são vitais para a compreensão. Começamos com, "Jesus foi levado pelo
Espírito..." O propósito do Espírito
Santo ao levar Jesus até lá foi ... para ser tentando pelo diabo. Ele não foi tentado porque Satanás armou para
Ele. Ele não foi tentado porque Ele tinha algum pecado em Sua vida. Deus o
levou a essa tentação, estrategicamente planejada, para prepará-lo para o
chamado de Sua vida. O diabo estava envolvido, mas era Deus que era o agente
ativo da situação. Esse entendimento nos confronta quando queremos ser mais que
humanos e quando desejamos que o mundo nos veja como fortes e invencíveis. A
profunda necessidade humana que Ele sofreu expõe o nosso desejo orgulhoso de
não ter necessidade alguma.
É no deserto, nessa situação miserável de
profunda necessidade física, que "o tentador aproximou-se Dele e diz: — Se és o Filho de Deus, manda que estas
pedras se transformem em pães". Aqui o autor diz que duvidar quem Ele era em Deus, duvidar de Sua
condição de Filho. Essa é a primeira tentação. Jesus não cai nessa tentação
quanto à sua identidade. Ele responde: Está escrito: "'Nem só de pão viverá o homem...". Ele não nega que está com fome. Ele não nega
que, assim como todos os homens, ele precisa de pão. Ele não começa uma
discussão sobre a capacidade de Deus de prover quando há necessidade. Ele,
simplesmente, reconhece que pão não é a nossa única necessidade. E continua a citar
mais passagens das Escrituras: "... mas de toda palavra que procede da boca de Deus". Toda Palavra! Não somente algumas das palavras de Deus, mas todas elas, incluindo
as palavras faladas por Deus em cinco versículos anteriores: "— Este é meu Filho amado, em quem me
agrado":
A palavra tinha sido dita através dos profetas,
dos anjos, dos reis magos, de Isabel, de Maria,
de José e de uma voz vinda do céu. Jesus não iria duvidar dessas
palavras apenas porque estava enfrentando necessidades. O inimigo acaba derrotado
por Jesus, que se firma nas palavras de Seu Pai sobre quem Ele é.
Décimo oitavo capítulo, o autor da obra diz que precisamos de
estratégias bíblicas: o modelo de servo. O Reino de Deus tem uma estratégia de saturação está
dramaticamente demonstrado através das exortações de Deus para Israel sobre não
escolher um rei, mas sim, um sistema mais popular de líderes tribais e
representação. O Reino está em você tanto o
Antigo como o Novo Testamento enfatizam essa internalizarão do Reino. É sendo o Reino e vivendo o Reino que cumpriremos o
mandato de Deus.
A mensagem nunca terá mais autoridade que nossa vida, o testemunho da vida pessoal de Jesus, em
Nazaré, por trinta anos, foi a base da autoridade dos seus três anos de
ministério. Os valores de Deus podem estar escritos nos estatutos civis de uma nação
e terá algum efeito, mas, para haver transformação real em uma cultura, esses
mesmos valores devem estar escritos também nos corações das pessoas. A
Sociedade é quem deve mudar e o Reino de Deus ser estabelecido uma pessoa de cada vez.
No décimo nono capítulo, Landa Cope afirma
que precisamos de uma perspectiva
de Deus sobre Mudanças. Devemos saber interpretar os sinais dos nossos tempos. Em Mt. 16:3.
"Da tribo de
Issacar, homens que sabiam como Israel deveria agir em qualquer circunstância..."
I Cr. 12:32. e queremos ter
influência sobre as nações, assim como os homens de Issacar, universo, planetas
em rotação e gravidade, "em cima" e "embaixo," tornam-se
mais expressões figurativas de linguagem que idéias concretas em nossas
percepções. A História pode nos dar um entendimento mais positivo sobre
mudanças globais e sobre os tempos em que vivemos. Não somos a primeira geração
de cristãos a enfrentar mudanças nos Sistemas Sociais. E, se Jesus ainda
demorar mais, pode não ser a última.
Conclusão:
Colocando em prática
este rico conhecimento da leitura do texto, o autor demonstrou suas idéias e dúvidas, numa visão que tudo está
mudando, e precisamos constantemente ficar atentos com olhos voltados para
realidade de buscarmos o reino de Deus em nossas vidas e compreendermos o
compromisso de Deus com toda a sociedade e todas as nações.
Assim sendo, esta
leitura é indicada para domínio em todos momentos como experiência em nossas
vidas.
Elienelima3@hotmail.com
Muito boa resenha. Deus abençoe
ResponderExcluirAmém. Deus te abençoe
ExcluirAmem
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