SUMÁRIO
Introdução
Religiões Mundiais
I. Islamismo
II. Siquismo
III. Zoroastrismo
IV. Judaísmo
V. Xintoísmo
VI. Taoísmo
VII. Animismo
VIII. Confucionismo
IX. Budismo
X. Jainismo
XI. Hinduismo
XII. Cristianismo
INTRODUÇÃO
Os estudos
sobre as religiões mundiais foram desenvolvidos primeiramente por cristãos do
Ocidente. Originalmente, três religiões foram reconhecidas: Cristãos, Judeus e
Pagãos (todos os demais).
Depois de
muitos séculos, com o crescimento dos estudos sobre a história e filosofia do
Oriente, e com o desenvolvimento do Islamismo, outras religiões foram
adicionadas à lista.
Muitos
grupos do Oriente receberam o reconhecimento de religião mundial, enquanto
outros grupos menos desenvolvidos, ou sem literatura, (na Austrália, África,
América do Sul e Polinésia) foram agrupados como pagãos ou animistas com base
em sua teologia vigente.
RELIGIÕES MUNDIAIS
ISLAMISMO
Fundação: 622 Dc ( Hégira, fuga)
Fundador: Maomé (Mafona)
Lugar: Meca, Arábia Saudita
Livro Sagrado: Alcorão (leitura)
Distribuição: Marrocos, Líbia, Tunísia,
Egito Sudão, Arábia Saudita, lêmem Jordânia,
Palestina, Líbano, Turquia.
1) O Islamismo é a religião fundada pelo profeta Maomé no
início do século VII, na região da Arábia. O Islã é o conjunto dos povos de
civilização islâmica, que professam o islamismo;
em resumo, é o mundo dos seguidores dessa religião. O muçulmano é o seguidor
da fé islâmica, também chamado por alguns de islamita.
Deus: Há
um só Deus todo poderoso e absoluto. Ele
é tão poderoso, que ordena tudo e não há mais lugar para a liberdade do homem.
Daí de se chega ao fatalismo. Tudo está previamente previsto e marcado. “Está
escrito” é uma expressão comum no meio maometano. Conseqüência disso é que não
há estímulo da parte da religião para o progresso material. Se eu sou rico ou
pobre é porque Deus quer.
Céu, Inferno e Juízo final: Deus é soberano Juiz, manda os bons para o
céu (Jardim de delícias, onde a leitos artisticamente trabalhados, bebidas que embriagam
carne de pássaros...). E os maus para o inferno (Onde existe, vento que queima
escuridão e fumaça e líquido fervente), e também há um juízo final que, segundo
muitos, será inaugurado por Jesus. Antes do Juízo final virá a restauração do
Islã. E todo mundo será Islamita.
O Homem
tem direito a possuir quatro mulheres. Como os Judeus ele conhecem a
circuncisão das crianças.
Mesquita é
o Lugar de oração, onde não há imagens cadeiras para se sentar, somente
tapetes.
Muezin, é
aquele que do alto do minarei (torre), convida em vos alta, os fies a oração.
Não há clero hierarquizado, nem papa nem concílio. Há apenas o diretor das
preces públicas (Iman).
As cinco
principais obrigações religiosas:
- A profissão de Fé: Alá é Deus e Maomé é o seu profeta.
- Recitar cinco vezes por dia um,a oração, voltado para Meca.
- Entre a aurora e ao nascer do sol.
- Ao meio dia
- De tarde
- Ao por do sol
- Depois do sol posto.
Jejuar no mês do Ramadan, desde o surgir até desaparecer o
sol.
Divisão: Sunitas
e os Xiitas. Os primeiros são ortodoxos, conservam a tradição (suna) conjunto
de tradição , completando o Alcorão. Diversas seitas , movimentos se desenvolveram
na Pérsia.
SIQUISMO
1469 dC
(século 15) – Índia – fundador: Nanaque. Praticado principalmente na província indiana
do Punjabe. É uma tentativa de harmonizar o Hinduismo e o Islamismo.
Livro sagrado: Granth Sahib (livro do Senhor)
DEUS: Chamado
de SAT NUM (nome verdadeiro). Deus é um, mas não um ser
No início
do século 20, os estudiosos começaram a perceber a imigração de siques da Índia
para a Inglaterra.
O Siquismo foi classificado como uma seita do Hinduismo durante seus três primeiros séculos de história. Mas,
depois que escritores britânicos influentes começaram a classificar o Siquismo como uma grande religião mundial,
o resto do mundo seguiu o exemplo. pessoal. “Há somente um Deus, cujo
nome é verdadeiro, criador, isento de temor e inimizade, imortal, não-nascido,
auto-existente, grande e generoso” (Granth Sahib) Semelhanças e dessemelhanças
com o Hinduismo: doutrina do karma e transmigração da alma; crença em uma
unidade Suprema Mística; repúdio ao politeísmo hindu, às peregrinações, ao
ritualismo, ao ascetismo; rejeição aos escritos hindus, à degradação hindu das
mulheres, ao vegetarianismo, e ao infanticídio hindu. Semelhanças e
dessemelhanças com o Islamismo: unidade do Ser Supremo Pessoal; salvação através
da submissão a Deus; salvação por meio da repetição do nome divino; repetição
de orações prescritas; fundador como profeta de Deus; divindade
sikh não
tão violenta; livro sagrado sikh atribuído a muitos mestres (37 pelo menos) e
não um só como no islamismo; sikhs não jejuam; siquismo não tem dia decisivo de
julgamento final.
No início
do século 20, os estudiosos começaram a perceber a imigração de siques da Índia
para a Inglaterra. O Siquismo foi
classificado como uma seita do Hinduismo
durante seus três primeiros séculos de história. Mas, depois que escritores
britânicos influentes começaram a classificar o Siquismo como uma grande religião mundial, o resto do mundo seguiu
o exemplo. pessoal. “Há somente um Deus, cujo nome é verdadeiro,
criador, isento de temor e inimizade, imortal, não-nascido, auto-existente,
grande e generoso” (Granth Sahib) Semelhanças e dessemelhanças com o Hinduismo:
doutrina do karma e transmigração da alma; crença em uma unidade Suprema
Mística; repúdio ao politeísmo hindu, às peregrinações, ao ritualismo, ao
ascetismo; rejeição aos escritos hindus, à degradação hindu das mulheres, ao
vegetarianismo, e ao infanticídio hindu. Semelhanças e dessemelhanças com o
Islamismo: unidade do Ser Supremo Pessoal; salvação através da submissão a
Deus; salvação por meio da repetição do nome divino; repetição de orações
prescritas; fundador como profeta de Deus; divindade
sikh não
tão violenta; livro sagrado sikh atribuído a muitos mestres (37 pelo menos) e
não um só como no islamismo; sikhs não jejuam; siquismo não tem dia decisivo de
julgamento final.
ZOROASTRISMO
Século 6 AC
- Pérsia - Zoroastro (Zaratustra) cuja origem é questionável e incerta.
Religião com cerca de 100 mil adeptos apenas, exerce forte influência no mundo
através de suas crenças. Salienta a eterna batalha entre o bem e o mal. O homem
merece o favor divino através de boas obras. Sua prática envolve ocultismo e
superstição. Há um templo onde o fogo é adorado; Torres onde são colocados
cadáveres para serem comidos por abutres.
DIVINDADES: Ahura-Mazda (senhor sábio) o deus verdadeiro e digno de
adoração é rivalizado por Angra Mainyu, ou Ahriman (espírito mau). Quando esses
espíritos gêmeos se juntaram, no princípio, estabeleceram a Vida e a Não-Vida,
e a Pior Existência (inferno) é para os seguidores da mentira, mas o Melhor
Pensamento (paraíso) é para aqueles que seguem o que é certo. Os dois deuses
têm sido co-iguais desde o começo do tempo, e continuarão a combater-se um ao
outro até o fim do mundo.
O
Zoroastrismo foi uma das mais antigas religiões a ensinar o triunfo do bem
sobre o mal. Por isso crê-se que tenha influenciado três grandes religiões:
Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.
AVESTA é o
livro sagrado do Zoroastrismo.
JUDAISMO
Além do
que já é conhecido na Bíblia, destacamos a Declaração de Fé (com 13 artigos)
atribuída a Moses Maimônides, do século 13 dC, onde afirma a crença monoteísta,
a natureza divina, nos profetas, em Moisés, nas Escrituras, na ressurreição dos
mortos, e, principalmente na vinda do Messias. O item 12 afirma: “Creio com
perfeita fé, na vinda do Messias e embora Ele se demore, esperarei diariamente
pela Sua vinda”. Maimônides termina sua declaração de fé com a expressão:
“Espero pela Tua salvação, ó Senhor”.
DIAS SANTIFICADOS NO ANTIGO TESTAMENTO:
1) Sábado (semanal) 2) Lua nova (mensal) 3)
Páscoa (pessach) comemora o
livramento da última praga no Egito e o fim
da escravidão (Ex.12) 4) Semanas (shavuót)
chamada de
Pentecostes em grego, festa das primícias da sega do trigo (Ex.34:22).
5) Ano
Novo (Rosh Hashanah – cabeça de ano) Há dúvidas se tal festa é bíblica. Há
RAMOS DO JUDAÍSMO:
1) Ortodoxo: observa as leis dietéticas e
cerimoniais tradicionais.
2) Conservador: não é liberal, mas se opõe
à idéia de um estado judaico na Palestina.
Diz que a missão dos judeus é testificar em
valor de Deus pelo mundo inteiro.
3) Reformado: é a ala liberal, não aceita a
revelação divina. Há entre os reformados pouco consenso quanto a crenças ou
doutrinas.
O Messias: entre a maioria dos judeus a
crença na vinda de um messias pessoal não existe. Fala-se numa era messiânica
caracterizada pela verdade e pela justiça.
ESCRITURAS:
O VT é chamado de Tanach que dividido em três partes:
1) (Torah )
a mais importante; 2) Neviim (profetas) e 3) Ketuvim (escritos)
PECADO
ORIGINAL: não há tal conceito. Mas a expiação pelos pecados é obtida por meio
da retidão pessoal que inclui arrependimento, orações e boas obras. Certo
escritor afirmou: “Notemos que a iniciativa na expiação cabe ao pecador
(Ez.18:31).
Ele se
purifica no Dia da Expiação por meio de um corajoso auto-exame, de confissão
franca e da resolução de não repetir as transgressões no ano anterior.
XINTOÍSMO
Fundação: Pré-história
Fundador: Desconhecido.
Lugar: Japão.
Livros Sagrados: Kojiki (Livro das coisas
antigas, Nihonji (Crônicas do Japão)
Yengishiki (hinos e preces). O principal
livro sagrado é o primeiro.
Cento religioso: Ice.
O
Xintoísmo, envolve antigas práticas religiosas desenvolvidas somente pelos
japoneses. Suas origens remontam a antigas eras. Como os japoneses acreditam
que as ilhas que formam o Japão foram a primeira criação divina, o Xintoísmo
limita-se àquele povo e país. Japão em japonês é NIPPON (origem do sol).
HIRATA, famoso xintoísta do século 18 dC,
que iniciou um reavivamento xintoísta após séculos de forte influência budista
no Japão, escreveu: “O Japão é o país dos deuses, e seus habitantes são os
descendentes dos deuses. Do fato da origem divina do povo japonês é que procede
sua incomensurável superioridade sobre os nativos de outros paises, quanto à
coragem e à inteligência. Eles são honestos e retos de coração, e não tendem
para teorias inúteis e falsidades, como no caso de outras nações.” Não tem
doutrinas organizadas.
Kami: O Xintoísmo é sobretudo, culto dos
Kami (espírito dos mortos). Os mortos adquirem, poderes sobrenaturais,
tornando-se deuses , passeiam entre os vivos, são poderosos tanto para o bem,
como para o mal. Por isso é preciso oferecer-lhes merendas.
Xintoísmo
vem do chinês Shen-tao (caminho dos deuses).
KAMI:
Ponto principal do Xintoísmo, Kami se refere ao poder sagrado de objetos
animados e inanimados. Os Kami são deuses ou espíritos na natureza que precisam
ser venerados. Os Kami, ou seres superiores, são tão numerosos que não dá para
hierarquizá-los.
AMATERASU:
Principal KAMI, é a deusa-sol. Crê-se que o primeiro dos deuses que veio a
existir instruiu Izanagi e Izanami, divindades macho e fêmea da segunda geração
de deuses, para que criassem o mundo, e, em particular, as ilhas do Japão.
Surgiu a terra, os kami dos montes, das árvores e dos riachos, o deus do vento
e o deus do fogo, e assim por diante. Eventualmente a deusa AMATERASU, a grande
Kami do sol, veio à existência.
Livros:
Ko-ji-ki é o mais antigo escrito japonês. Contém mitos, lendas e narrativas
históricas do Japão, aos antepassados dos imperadores e à corte imperial. Data:
712 dC. Outro livro, o Nihon-gi, 720 dC, contém a crônica da origem do Japão
até o ano 700dC.
Harakiri:
Suicídio cerimonial cometido por guerreiros devido a fracassos.
Jigai:
Suicídio feito por mulheres para expiação dos erros através de corte na veia
jugular.
FORMAS RELIGIOSAS
1. Teísmo
- o sujeito dos atributos divinos é distinto dos outros seres e pertence à
ordem transcendental. Esse ser é o criador do universo e a sua causa
vivificante. Pode ser dividido em:
·
monoteísmo - há um só Deus
·
politeísmo - há vários deuses
·
henoteísmo - propõe a veneração de um deus supremo mas não nega a
existência
de outros.
2. Deísmo
- o sujeito dos atributos divinos é um deus sem qualidades morais e
intelectuais.
É um deus que não intervém na criação. Não há revelação sobrenatural.
3. Ateísmo
- Deus não existe, oposição ao teísmo.
4.
Panteísmo - tudo é deus, o universo, a natureza e deus são idênticos.
da China” (Marcus Bach, em Major Religions of
the World, 1970)
FENG SHUI: Geomancia chinesa que determina
lugares corretos nas casas e
sepulcros. É muito comum hoje no Ocidente.
Pretende desviar a energia negativa de lares, locais de trabalho, atraindo a
boa sorte. Mas só é possível com a correta utilização da energia de vida (Chi),
que transforma locais com energia nociva em ambientes que produzem
prosperidade, felicidade e harmonia.
TAOISMO
Século 6 AC – China – Religião
mística e enigmática cuja fundação é atribuída a LAO-TSÉ (velho filósofo),
figura também enigmática e misteriosa, que teria nascido já velho.
Livro Sagrado: TAO-TE-KING (O Caminho e o Seu Poder) É um livro pequeno
que ensina a suportar as dificuldades da vida através do não-envolvimento, o
que daria ao de sobrevivência. Tal livro é a base dessa religião.
Doutrinas:
TAO:
Palavra que significa CAMINHO, mas cujo conceito é de difícil entendimento. Mas
é o caminho para a realidade última, a base para toda a existência. É o caminho
do universo, o caminho pelo qual o indivíduo deveria ordenar a sua vida.
WU WEI:
Significa inação. Para o homem ajustar sua vida ao TAO deve praticar a atitude
básica WU WEI. Tal atitude envolve evitar toda agressividade, vivendo de modo
passivo, a fim de se viver em harmonia com a natureza. Dessa forma, a vida
fluiria em harmonia com o TAO.
YIN e
YANG: Embora todas as coisas emanem do TAO, existem elementos que se opõem,
como bem e mal, morte e vida. O lado positivo é YANG e o negativo YIN. Esses
conceitos são interdependentes e são expressões diversas do TAO.
O conceito
do YIN e YANG é usado para explicar a maré e o fluxo, tanto do homem quanto da
natureza. De acordo com o TAOISMO, mesclar-se com o ciclo (do universo), sem
fazer
esforço, é unir-se ao Tão, e, portanto, encontrar realização”.
EXPANSÃO
MUNDIAL: A seita Nichirem Shoshu remonta ao século 12 DC quando foi fundada por
Nichiren Daishonon, era pequena no Japão até que em
1930 foi
fundada a Soka Gakkai (Sociedade de Criação de Valor) como uma
organização
laica da Nichiren Shoshu. Em 1940 eram apenas 21 pessoas e em 1960 chegaram a
1,3 milhão no Japão. Em 1960 chegou aos EUA e em 1973 já eram 250 mil em solo
americano. Já no Japão, de 3 mil em 1951, saltaram para 7 milhões em 1971. Sua
literatura sagrada é o livro Lótus Sutra que prevê que todos podem alcançar a
condição de Buda.
O GOHONZON
ocupa lugar central na crença da seita Nichiren Shoshu. É uma
caixa de
madeira preta que contém os nomes de importantes pessoas que aparecem no Lótus
Sutra. Essa caixa é usada como um altar particular em casa. A adoração ritual é
chamada de “gonkyo”. A pessoa se ajoelha diante do altar e recita passagens do
Lótus Sutra, e manuseia um tipo de rosário, e entoa o “daimoku” que é:
“nammyoho-rengue-kyo”.
CONFUCIONISMO
Fundação: Século Vl Ac
Fundador: KUNG FU-TZU (Confúcio), séc. 6 AC
Lugar:
China.
Livros Sagrados:
Analectos e os Cinco K’ing ou clássicos.
Seitas:
Não há seitas no confucionismo, porque os seus adeptos são livres de seguir , a
sua vontade, outra fé.
Dizem que
não é propriamente uma religião, mas uma visão humanista e social. A China
vivia em completa anarquia social com muitos genocídios (60, 80, e até 400 mil
pessoas mortas em guerras fratricidas). Diante disso, Confúcio propõe uma nova
organização social.
LITERATURA:
São atribuídos aos seguidores de Confúcio 9 livros, dentre eles está OS
ANALECTOS como o mais destacado por trazer maiores detalhes da vida do
fundador.
Medo dos
mortos: Na época de Confúcio já era comum os vivos cuidarem dos parentes mortos
provendo-lhes as coisas necessárias (comida, armas, roupas, etc). Se não o
fizessem, sofreriam males. Até hoje celebra-se na China a Festa dos Fantasmas
Famintos.
Mêncio:
Meng-Tzu (Mêncio) nasceu no séc.4 AC e tornou-se fiel discípulo de
Confúcio.
O feudalismo chinês estava cada vez pior e Mêncio nada pôde fazer para melhorar
a vida social. Ficou notabilizado por ter tratado de assunto espiritual, coisa
que Confúcio não fez. Falou da natureza humana como sendo essencialmente boa.
Tal ensino, até hoje, é comum na China.
Animismo
Não é
necessariamente uma religião, é uma tentativa de explicação dos fenômenos da
natureza. Pode ser entendido como Religião quando leva o homem ao culto de
adoração. É mais crença, mentalidade, idéia do que doutrina elaborada. Enxerga,
por trás dos objetos sensíveis, uma vida-alma, psique ou espírito _ capaz de se
relacionar diretamente, em certos casos e condições, com o homem.
Exemplos
do Animismo – colocando-se uma criança nos traços
deixados por um mágico poderoso tem-se esperança de que ela participe do seu
poder. As pegadas do mágico são animadas ainda por ele. Uma mulher, tendo posto sobre si a roupa suada do homem,
torna-se grávida. A veste é animada pelo homem. Faz-se um trabalho sobre a
fotografia de uma determinada pessoa, pensando-se assim atingir o mesmo.
Magismo
: Crença
numa determinada força ou num poder oculto, mas impessoal, que excede as forças
naturais; de que certos homens podem se
apropriar e produzir, assim, efeitos extraordinários. O mágico procura captar estas forças e coloca-las á
sua disposição. Magia branca: È aquela que se usa para o bem do homem. Magia
negra : È aquela que se usa para prejudicar as pessoas.
Exemplos
de magia: Procura-se
fazer desaparecer as usando fórmulas
como: “ o papagaio voou “o “cuco voou” a doença “voou”. Derramando água,
obedecendo certos ritos, produz-se chuva. Em 1975, uma mãe-de-santo fez um
trabalho contra Jorge Tabajara, jogador do grêmio , o que teria feito com que
ele jogasse “amarrado”o grenal decisivo: magia negra.
Manismo -
culto às almas dos defuntos, como oferecimento de sacrifícios. Fala-se também
em Euhemerismo ( Euhmero filosofo grego ): os deuses nada mais são do que
homens divinizados.
Totemismo - (etimologicamente, tribo clã) crê-se que há um
parentesco entre o clã e uma espécie animal ou vegetal. Julgam-se por exemplo,
descendentes da união de um urso com uma mulher. Então, o nome de seu totem vai
ser urso. Este torna-se um animal sagrado.Não se pode matá-lo, A não ser em
condições especiais, em que se come sua carne e bebe seu sangue para haurir a
força, a inteligência ou agilidade desse animal, do totem. Há ritos de
agregação ao totem.
BUDISMO
Surgiu
como facção dentro do Hinduismo por volta do 6º século AC. Seu fundador foi Sidharta
Gautama (Gôtama). Chamado o Buda “o iluninado” Filho de um rajá, isto é, um
governador, vivia num palácio longe da miséria. Ao ver o mundo como realmente
é, viu quatro cenas que mudaram sua vida: 1. um idoso; 2. um enfermo; 3. um
cortejo fúnebre; 4. um monge que esmolava. Abandonou o palácio e se tornou um
esmoleu em busca da iluminação que foi alcançada debaixo de uma figueira onde
estava a meditar por 7 dias.
Formou seu
grupo após essa iluminação e o ensinou a evitar os extremos do luxo e da
auto-tortura e a seguir o meio termo. Falou-lhes então das
4 VERDADES
1ª
verdade: Vida é cheia de dor. Há um passado de dor , um presente de dor e um
futuro de dor.
2ª
verdade: È sobre a origem da dor.Está provem do desejo de experiências
sensoriais.
3ª
verdade: È sobre a supressão da dor.È preciso procurar apagar a esse desejo de
escapar, assim, a corrente das coisas dolorosas, cruentas e ilusórias, que
constitui o mundo. Assim se entra no NIRVANA : È o aniquilamento da existência individual e a extinção
do sofrimento: É O CÉU DO BUDISMO. Só que esse eu não é um encontro com Deus,
por que o budismo não se preocupa com a existência de Deus, Até podemos falar
do budismo como ateísmo,Não no sentido que se negue a existência de Deus,mais
no sentido de que não se preocupa com ela. Num congresso mundial de Bangkock,
na Tailândia, chegou-se a conclusão da necessidade de lutar para tirar do mundo
a idéia de Deus, que encoraja os regimes totalitários.
4ª
verdade: è sobre o caminho que leva á supressão do desejo. O desejo apaga-se
quando se segue o meio-caminho, nada de prazeres nem de renúncia, nem ódio nem
amor nem tristeza nem alegria. Ao meio-caminho se chega seguindo o sagrado
caminho das oitos vias “Oitos regras de vida”:
Que são: 1 º A fé pura: A verdade é o guia do
Homem
2 º.
Vontade pura: Ser sempre calma e nunca dano a nenhuma criatura.
3 º. Palavra Pura: nunca mentir, nunca
difamar ninguém nunca usar linguagem grosseira ou áspera.
4 º Ação Pura: Não matar, roubar nunca fazer nada com que
mais tarde de possa arrepende-se ou envergonha-se.
5 º .Meios de Existência; Nunca escolher um ocupação que seja
má, tal como falsificação, manejo de coisas roubadas, usura e semelhantes.
6 º
Atenção Pura: Procurar o que é bom e afasta-se do mal.
7 º Memória Pura: Ser sempre calma e
não permitir-se pensamentos que estejam dominados pela alegria ou tristeza.
8 º Memória Pura: Consegui-se quando todas as outras regras foram seguidas e a
pessoa atingiu o nível da paz perfeita.
Moral: Estas regras podem ser resumidas numa moral negativa ou positiva. A) Negativa:
1) Não
matar (nem mesmo um animal).
2) Não
furtar.
3) Não tomar
a mulher do próximo.
4) Não
tomar bebidas alcoólicas.
B)
Positiva: Resignação ao sofrimento individual, a meditação sobre o sofrimento
dos vivos, o esforço por participar. Em imaginação em suas dores e alegrias, a
libertação do coração: a piedade, o perdão das ofensas e o sacrifício por
outrem. Além
dos cincos Mandamentos supracitados, devem observar mais os seguintes: O sexto
mandamento, que consisti em não tomar nenhum alimento além da refeição do meio
dia. O sétimo: Evitar os espetáculos mundiais. O oitavo:Não ornamentar nem
perfumar o próprio corpo. O nono: Evitar os leitos macios ou elevados do chão.
O décimo: viver em constante pobreza.
OS MONGES
O budismo é sobre tudo uma religião de monges e monjas. O
país por excelência do budismo é a Tailândia. É um pais de 26 milhões de
habitantes, 18 mil mosteiros e 240 mil monges (bonzos). Esses a sois ou em grupos
de dois. Com a cabeça raspada, um manto laranja uma flor de loto na mão e
pendurado ao braço um prato para esmolas, deixam seu isolamento para entrar em
contato com a sociedade. É o fiel quem diz “obrigado” por um monge ter aceitado
sua oferta, dando-lhes possibilidades de alcançar méritos e assim chegar a uma
futura reencarnação e a ser monge,que é o último estágio antes de chegar ao
nirvana.
SALVAÇÃO
O budismo é uma religião de auto-salvação, basta seguir as
máximas de Buda e chegar-se-á pelas próprios do nirvana.
O CULTO
O ateísmo búdico (Buda não fala em Deus,não diz nem sim nem
não sobre a sua existência).comporta
somente o culto de recordação. Buda não é um Deus nem um santo,entrou no
nirvana e nada mais pode fazer pelos seus. Em determinadas cerimônias lança-se
flores diante da estátua do mestre. Quatro vezes por mês prega-se no templo
budista com a finalidade de difundir a sua doutrina. E chega-se também a monumentos
destinados a guardar relíquias, a celebrar festa visando a comemorar o
salvador.
DISTRIBUIÇÃO:
China, Japão, Ceilão, Tailândia, Birmânia, Vietnan, Coréia,
Mongólia. Cambodja, Nepal, Laos e Índia.
No Tibet o budismo misturou-se com
concepções totêmicas e animistas: o lamismo. Buda é considerado como
encarnado numa espécie de papa. Dalai-Lama, chefe de uma teocracia, .No Japão o
budismo virou zen-budismo, Tem algumas diferenças.Procura levar o homem a não
pensar , de imperturbabilidade.
DIVISÕES
NO BUDISMO: Na Índia onde surgiu é chamado de Budismo Theravada, que é
conservador. Na China, para onde migrou, é o Budismo Mahaiana, meio liberal. Um
Bodhisattva, no Budismo Mahaiana, adia sua emancipação ou libertação, a fim de
salvar outros, não só dos que ingressam no mosteiro, mas também dos que confiam
num Bodhisattva.
BODHISATTVA:
Individuo que alcançou o nível onde o nirvana é acessível e onde ele está
pronto para tornar-se um Buda. Apesar disso, os Bodhisattvas privam-se de
cruzar e entrar no nirvana, na esperança de que , através do trabalho
diligente, possam alcançar a o estado de deificação nesta vida.
NIRVANA: o
alvo final dos budistas, “Termo de difícil interpretação, significa soprar para
fora” a chama do desejo, a negação do sofrimento. Não é um lugar,
mas uma
reorientação da vida como resultado da extinção de qualquer apego que cega e
escraviza.
ESCRITURAS SAGRADAS: Os Três Cestos da Sabedoria, ou Tripitaka, são 11 vezes
maiores que a Bíblia, e pertencem ao Budismo Theravada. Já os escritos mahaiana
são muito mais volumosos dificultando a harmonia dessa forma de budismo.
Jainismo
DIFERENÇAS ENTRE O HINDUISMO E O JAINISMO:
1. Karma:
lei de causa e efeito que no Hinduísmo é rígida mas Jainismo é mais suave.
2.
Individualidade do ser: No Hinduismo a alma é absorvida em Brahman perdendo
totalmente
sua individualidade e no Jainismo ela é e continua sendo individual.
3. Castas:
No Hinduísmo as pessoas eram separadas em classes sociais e no Jainismo não há
tal
separação.
4. Deuses:
Enquanto no Hinduísmo são adorados deuses em abundância, no Jainismo não há deuses
ou Deus.
5. Não
violência: Era comum no Hinduísmo o sacrifício de milhares de animais aos
deuses,
Mahavira
propõe no Jainismo a AHIMSA, não violência, ou não matar qualquer coisa viva.
JAINISMO
Fundação:
Século VI Ac
Fundador: Mahavira
Lugar:
Índia
Livro
sagrado: Ágamas
DEUS NO JAINISMO
Apesar de
Mahavira ter ensinado que não há Deus, através de alguns seguidores ele se
tornou um objeto de adoração, ou divindade, como o 24o tirthankara (o último e
maior dos seres salvadores). Mahavira foi considerado como alguém que desceu do
céu sem pecado e dotado de todo o conhecimento.
OUTROS
ENSINOS
Autonegação:
No Jainismo existem 5 grandes votos para os monges celibatários:
1º. não
matar coisas vivas; 2º. não mentir; 3º. não cobiçar; 4º. não ter prazer sexual;
5º. não ter apego a coisas mundanas. De acordo com Mahavira os monges deveriam
evitar totalmente o contato com mulheres, pois ele acreditava serem elas a
causa de todos os males. Ele disse: “As mulheres são a maior tentação do mundo.
Isso afirmado pelo sábio. Ele não deve falar sobre mulheres, nem olhar para
elas, nem conversar com elas, nem dizer que elas lhe pertencem, e nem fazer o
trabalho delas”. Devotos ricos: apesar de serem poucos no mundo, uns 3 milhões,
por causa da ahimsa (não matar, inclusive animais) eles evitam certos serviços
e ocupam as atividades financeiras e bancárias.
Literatura
Sagrada: As 12 Angas
Sem
roupas: A seita jainista Digambaras insiste que seus membros devem andar nus, a
exemplo de Mahavira, quando o dever assim o requer.
com
roupas: Já a seita Shvetambaras (os vestidos de branco) forma a ala liberal do
J que diz que seus devotos devem vestir pelo menos uma peça de roupa.
DADOS GERAIS DAS RELIGIÕES
RELIGIÃO .. FUNDADOR DATA ....
.... DEIDADE ...........ORIGEM ESCRITURAS
Hinduísmo ........não ........... 1.500 AC ..... Brahma, ou vários ...... Índia
......................... Vedas
Judaísmo ......... Moisés ..... 1.200 AC ..... Jeová
.......................... Israel ........................Tanach
Xintoísmo ....... não .............. 600 AC
...... Natureza divinizada ... Japão ..........o-ji-ki e Nihon-gi
Zoroastrismo .... Zoroastro . 600 AC ...... Ahura Mazda .............
Pérsia ... .................... Avesta
Taoísmo ........... Lao-tze .... 604 AC
...... El Tao ......................... China..................ao-Teh-King
Jainismo ...........Mahavira . 599 AC ...... não
............................. Índia ........................... Angas
Budismo ...........Gautana ... 560 AC ...... não, hoje o fundador .. Índia
........................ Tripitaka
Confucionismo Confúcio .. 551 AC
...... Céu, ou o fundador .... China .. .............Os
Clássicos
Islamismo ... ..... Mohamed 570 dC ....... Aláh ........................ .. Arábia .......................... Corão
Sikismo .......... Nanak
..... 1.469 dC ... ....Nome Verdadeiro
....... Índia ...........................Granth
Fonte: Las Religiones Vivas, páginas 1 e 2,
de Roberto Ernesto Hume, Editorial Mundo Hispano, 6ª
edição, 1976
Fonte: Defesa da fé. Cristianismo já conta
com 19% da população brasileira
evangélicos.
Animismo: 3% no mundo de acordo com as pesquisas
mundiais.
Fonte: http://www.faylumissoes.org
HINDUISMO
Fundador: Não tem fundador individualizado.
Lugar:
Índia
Livros
sagrados: Os Vedas , os Brahmanas, Upanichades
Não é
somente um dos mais antigos sistemas religiosos, mas também é dos mais
complexos. Em sua história gerou uma variedade de seitas com crenças bem
diversificadas. Certo historiador afirma que o HINDUÍSMO não é uma só religião,
mas uma família de religiões, pois o Hinduísmo é todo o complexo de crenças e
instituições que têm reaparecido desde a época em que suas antigas escrituras,
os Vedas, começaram a ser compostas até agora. Um seguidor do Hinduísmo pode se
identificar como panteísta,
politeísta,
monoteísta, agnóstico ou mesmo ateu.
DISTRIBUIÇÃO:
O
hinduísmo é uma religião nacional. Só pode ser hindu quem nasce hindu.
Portanto, o mesmo existe ns Índia e onde há hindus, como na Indonésia, Paquistão,
Ceilão, Birmânia, Malásia, e África do Sul.
Bernares é
o centro, a cidade santa do hinduísmo. Assim como Meca é para o Islamismo.
Jerusalém para o judaísmo e Roma para o catolicismo.
O
hinduísmo se subdivide em Budismo e Jainismo, que são heresias. O mesmo não
conhece dogmatismo.
DEUS:
O credo fundamental do hinduísmo é o da
existência de um espírito universal chamado BRAHMA ( Alma do mundo), essa alma
também é chamada de TRIMURTI, o Deus trino e uno,cujo o nome acreditavam ser:
1)Brahma, o criador:
2)Vishnu
(Krishna), o conservador:
3)Shiva, o
destruidor.
O
hinduísmo acredita ainda em muitos deuses menores. Existem 33 milhões. Os
sacerdotes hindus afirmam que são apenas representações de diferentes atributos
de Brahma ou nomes do mesmo deus.
SALVAÇÃO:
Está no amor: pode ser atingida pela vereda das obras, vereda do conhecimento,
e vereda da devoção.
Sistema de castas: determinado pelas leis de Manu;
Brahma
criou primeiro o homem,depois a mulher. Desde o inicio houve diferentes castas.
Da cabeça de Manu (homem) vieram as pessoas melhores,os sacerdotes
(Brahmanes),das mãos vieram os reis e os guerreiros. Das coxas, os artesãos
(negociantes e agricultores ), e dos
pés o povo (súditos) abaixo de todas as
castas estão os parias (escravos).
Em 1950 a constituição hindu
aboliu as castas,mais para muitos hindus uma simples lei não pode abolir um
costume milenar.
Lei
do Karma: lei espiritual que rege as ações boas ou
más e determina a próxima reencarnação;
cadeia de novos nascimentos até purificar-se;
Nirvana: Estágio final do ciclo reencarnatório.
Mundo:
Toda realidade terrestre é aparência enganosa,
é fonte de sofrimento. A isso só si pode escapar pela renúncia e introversão. Por isso a
importância da meditação para os hindus, pratica chamada (Yoga) disciplina
usada para controlar as emoções:
ANIMAIS SAGRADOS:
Vacas, macacos, serpentes. Esses animais
são sagrados por que neles habita de maneira especial a divindade (Brahma). A
vaca é sagrada por que representa o último estágio da alma no mundo
GANGES:
Rio sagrado para os hindus, onde se faz abluções.
ESCRITURAS
HINDUS: Foram escritas num período de 2 mil anos - de 1400
AC a 500
DC. Os Vedas são os principais, mas há também as Upanishads, o Ramayana, o
Mahabharata, e outros. Veda significa “conhecimento” ou “sabedoria”. No Malbarata
está o famoso Bhagavad Gita (Cântico do Senhor Bendito) difundido no ocidente
pela seita Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna. Seus devotos
são conhecidos pelo nome do mantra Hare Krishna. Esse livro sugere que todos
podem salvar-se através da devoção a Krishna.
DOUTRINAS
Moksha:
saída da alma do ciclo reencarnatório. Pode ser atingida com a morte mas é
preferível em vida.
Atman:
outro termo de difícil entendimento. Tem a ver com o verdadeiro eu de cada ser.
Maya: trata da
ilusão da existência. É como uma criança que crê na realidade dos animais vistos
numa tela de cinema ou televisão. Ou como a realidade de um sonho. Supõe-se que
o mundo visto é real, mas na verdade é uma condição imposta pela mente.
Samsara: é
o ciclo de renascimento e morte com base na recompensa ou
penalidade.
O
homem: é uma manifestação do Brahman impessoal,
e sem um eu distinto e sem valor próprio.
Pecado: não há
tal idéia no Hinduísmo. são reputados como resultado da ignorância.
O Cristianismo
O cristianismo é praticado atualmente
por pelo menos um terço da população mundial, o que faz da religião a maior do
mundo em número de fiéis. A religião surgida na Palestina, no primeiro século
depois de Cristo, tem mais de 2 bilhões de seguidores.
Os alicerces do cristianismo
são baseados nos ensinamentos de Jesus Cristo (4 a .C. - 29 d.C). No entanto, 2
mil anos depois de seu nascimento, o mundo experimenta várias formas de
cristianismo divididas em diferentes denominações. A maior divisão existe entre
ortodoxos, também conhecidos como cristãos do Oriente, e os cristãos do
Ocidente, que por sua vez também se subdividiram entre cristãos católicos e
protestantes.
O cristianismo é desde o
seu nascimento uma religião com caráter fortemente missionário: procura
converter pessoas à mensagem de salvação de Jesus Cristo. Jesus mesmo, segundo
a Bíblia, iniciou o seu ministério de pregador aos 30 anos anunciando o reino
de Deus e o arrependimento dos pecados.
Apesar das divisões, na
maioria das vezes de caráter doutrinário, muitos cristãos acreditam que deve
haver respeito pelo que há de bom e verdadeiro noutras culturas e religiões.
O cristianismo é uma
religião monoteísta, isto é, defende a existência de um só Deus, que criou o
mundo e tudo o que nele há e continua a ser uma força ativa no universo. Os
seres humanos também foram criados por Deus, mas têm o livre-arbítrio e são
responsáveis pelas suas próprias vidas. Ou seja, enquanto ser humano e criatura
de Deus, o indivíduo tem o direito de escolher, inclusive se quer acreditar em
Deus ou não.
Mas a Bíblia também diz que,
seja qual for a escolha que o ser humano faça, ele terá que um dia aparecer
diante de Deus para prestar contas dos seus atos. De acordo com essa crença,
Deus vai julgar todas as ações dos seres humanos.
Assim com o cristianismo, Deus revela-se
em três pessoas: pai, filho (Jesus Cristo) e Espírito Santo. Essas três pessoas
fazem parte de uma unidade, conhecida como a trindade. Esse é talvez um dos
dogmas mais discutidos por teólogos e intelectuais.
Muitos aceitam a divindade de Deus, mas não
entendem que ele possa ter um filho, como no caso dos muçulmanos e dos judeus.
Alguns estudiosos, no entanto, usam a metáfora da água para explicar que uma
característica de Deus não exclui a outra. Ou seja ele é pai, é filho e
espírito sem deixar de ser Deus. No caso da água, os estados sólido, líquido e
gasoso têm funções diferentes, mas não deixam de ser água na sua essência.
Segundo o cristianismo, Deus
é perfeito, está em todos os lugares, sabe de tudo, criou o universo e
mantém-no a funcionar. Deus intervém no mundo, e ama todos incondicionalmente.
O ser humano pode se aproximar de Deus através de oração, adoração, louvor,
amor e experiências espirituais.
Entre os dogmas do
cristianismo relativos a Deus, encontramos os seguintes:
- · Deus viveu na Terra como Jesus Cristo.
- · Jesus foi humano e divino quando esteve
na Terra.
- · Ele nasceu de uma mulher, Maria, que
concebeu do Espírito Santo.
- · Jesus enquanto humano experimentou dor e
outros sofrimentos do ser humano, foi executado na cruz, mas ressuscitou.
- · A vida de Jesus é um exemplo perfeito da
maneira como Deus quer que o ser humano seja.
- · Cristo morreu na cruz para que todo
aquele que nele crê possa ser salvo.
A vida de Jesus:
Jesus viveu na Palestina, Oriente Médio, até 33 anos de idade. Ele
nasceu por volta de quatro anos antes da Era Cristã, provavelmente em Nazaré,
embora a Bíblia cite Belém como o seu lugar de nascimento.
Jesus nasceu e viveu como
judeu, mas alguns historiadores discutem a linhagem da tribo à qual ele
pertencia. Na época do nascimento de Cristo, os judeus estavam à espera do
Messias, o redentor do povo. Muitos acreditaram que Jesus fosse o filho de Deus
e começaram a segui-lo, acompanhando o seus sinais e milagres, mas a maioria
dos judeus não aceitava que o Messias tivesse nascido pobre numa manjedoura.
Jesus passou três anos da
sua vida, dos 30 aos 33, cumprindo o seu ministério. Foi nesta época que
ensinou às multidões, curou e realizou outros milagres, segundo o que diz a
crença. Jesus costumava falar em parábolas, histórias que faziam parte do
universo dos seus ouvintes e eram, na maioria das vezes, entendidas por eles de
maneira fácil.
Ao longo de seu ministério,
Jesus recrutou 12 discípulos que o seguiam e o ajudavam. Um deles, Judas
Iscariotes, traiu Jesus num episódio que culminou com a crucificação. Jesus
Cristo falava com autoridade e em nome de Deus, e isso acabou por irritar as
autoridades na Palestina, que o entregaram ao império romano e o acusaram de
ser um "revolucionário". Isso acabou levando Jesus a ser crucificado
depois de ser acusado de heresia.
O cristianismo diz que Jesus
veio ao mundo em forma humana para passar por toda e qualquer situação a qual o
ser humano está exposto estabelecendo assim uma empatia com os seus seguidores.
Os cristãos acreditam que Jesus é o Messias prometido no Velho Testamento ao
povo judeu. Os líderes espirituais dos cristãos são chamados de padre, pastor,
ministros.
Jesus passou parte de sua
vida como mestre na área conhecida como Galileia. Foi executado aos 33 anos com
morte na cruz, uma pena degradante reservada a criminosos na época. Após a
ressurreição, Jesus permaneceu na Terra por alguns dias antes de ascender ao
céu. Ele prometeu permanecer com os seus seguidores até o fim do mundo e enviou
o Espírito Santo para ajudá-los, orientá-los, confortá-los e encorajar cristãos
em todo o mundo.
Os relatos bíblicos sobre a
vida de Jesus Cristo foram fortemente influenciados pelas correntes teológicas
da igreja cristã primitiva. Não há na Bíblia histórias sobre a vida de Cristo
entre os 12 e 30 anos. De acordo com os relatos bíblicos, a mãe de Jesus -
Maria - era virgem quando engravidou.
E sua concepção teria sido
uma intervenção do Espírito Santo que encontrou nela uma jovem pura e digna de
trazer o salvador ao mundo. Para os cristãos, Jesus é o filho de Deus que veio
para a Terra em forma de homem para restaurar o relacionamento do ser humano
com Deus.
Ressurreição
Segundo a Bíblia, Cristo morreu após ser
crucificado, mas ressuscitou ao terceiro dia em Jerusalém. Os
cristãos acreditam que, durante a sua vida, ele mostrou ao mundo como se
reconciliar com Deus. Acredita-se ainda que se deve viver de acordo com o
exemplo de Jesus Cristo: amar Deus, amar o próximo como a si mesmo e repartir a
mensagem de Cristo com os outros.
No cristianismo, acredita-se
que ao morrer na cruz, Jesus trouxe o perdão de Deus a todo o que nele crê e
ainda construiu uma ponte entre Deus e o ser humano. Essa ponte havia sido
rompida com o advento do pecado de Adão e Eva, no início do mundo, que separou
o ser humano de Deus.
Salvação
O cristão bíblico acredita somente numa vida
aqui na terra e outra que se chama vida eterna, após a morte. Caso tenha vivido
de acordo com a vontade de Deus, o ser humano recebe a morada eterna no céu
como recompensa, mas existe também a possibilidade de condenação a uma vida
eterna no inferno em caso de desobediência à vontade de Deus.
Cristãos evangélicos
acreditam que a escolha entre o céu ou o inferno é feita ainda em vida: quem
aceita Jesus como Salvador vai para o céu, quem o rejeita não. A figura de
purgatório é inexistente para evangélicos, mas persiste em variadas correntes
da igreja católica apostólica romana.
Algumas correntes teológicas
discutem sobre a existência dos céu e inferno. Há diferenças também sobre o
destino da alma. Para alguns, praticar boas obras basta. Para outros, só Jesus
salva numa salvação gratuita que vem de Deus, "não vem de obras para que
ninguém se glorifique", diz o apóstolo Paulo.
Os principais ramos do cristianismo
O grande Cisma entre os católicos do Ocidente e os do Oriente,
conhecidos como ortodoxos, acontece em 1054. A divisão com a igreja do Ocidente
aconteceu por causa de um conflito sobre a autoridade suprema do papa.
Também havia divisões sobre
uma cláusula presente no credo católico que estabelece que o Espírito Santo vem
do filho de Deus como também de Deus. No século 16, é a vez da Reforma que cria
a igreja protestante liderada pelo monge alemão Martinho Lutero. Estas foram as
maiores divisões dentro do segmento judaico-cristão.
Mas nem tudo é marcado por
diferenças. Tanto a igreja católica como a ortodoxa, por exemplo, reconhecem os
sete sacramentos: batismo (visto como mandamento de Jesus, é aceito na infância
ou na vida adulta, simboliza morte para uma vida de pecado), confirmação,
casamento, ordenação, penitência (sacramento da reconciliação), extrema unção e
a missa.
Igrejas do
Oriente
Este grupo refere-se a igrejas ortodoxas e os
que partilham das éticas cultural e espiritual que se originam no Império
Bizantino. Há mais de 214 milhões de cristãos ortodoxos atualmente. Quatro
patriarcados desfrutam de autoridade e status especial: Alexandria, Antioquia,
Jerusalém e Constantinopla.
Estas igrejas localizam-se
no leste da Europa, em países eslavos e no leste do Mediterrâneo. A veneração
de ícones é parte importante da adoração em particular e em público de
ortodoxos. Monastérios também têm função fundamental na história da igreja. O
monte Athos, na Grécia, é o centro monástico desde o século 10.
Ortodoxos
É
converter-se ao judaísmo, mas a religião não busca adeptos. E, segundo
analistas, é assim que alguns problemas surgem em Israel. Um exemplo:
rabinos ortodoxos não aceitam conversão de pessoas ao judaísmo, encorajadas por
rabinos ultra-ortodoxos e também são contra a decisão de Israel de aceitar
convertidos ao judaísmo.
No caso de judeus conversos,
é necessário que um rabino assine um documento comprovando que se trata de um
judeu converso.
Israel:
cronologia
O Império Romano dominou Israel durante a
época (63 d.C.), mas concedeu aos judeus liberdade de culto. A era atual ou Era
Comum, E.C., começa com o nascimento de Jesus Cristo. O judaísmo rabínico teve
início no ano 70. Essa corrente de pensamento compreendeu uma nova forma de
adoração.
A idéia de um lugar único
para o louvor, o templo, foi abandonada. A partir de então, o judaísmo passou a
ser uma fé que pode ser praticada em qualquer lugar do mundo.
70-200 EC - Durante os
primeiros 150 anos da Era Comum, os judeus rebelaram-se duas vezes contra os
líderes romanos. Ambas as revoltas foram brutalmente reprimidas e seguidas de
restrições severas à liberdade dos judeus.
A primeira revolta em 70 EC
levou à destruição do templo. Já na segunda revolta, em 132 EC, centenas de
milhares de judeus morreram, milhares foram levados cativos, e os judeus foram
proibidos de entrar em Jerusalém.
200-700 EC - Entre os anos
200 e 700, o judaísmo desenvolveu-se rapidamente. Politicamente, foi uma época
de altos e baixos para o povo de Israel. Os judeus puderam tornar-se cidadãos
romanos, mas mais tarde foram proibidos de possuir escravos cristãos ou casar
com cristãos.
Em 439, os romanos proibiram
que sinagogas fossem construídas e que judeus se tornassem funcionários
públicos.
A Era de Ouro - Judeus na
Espanha - Mil anos após o nascimento de Cristo, os judeus viveram na Espanha
uma época de sucessos. Eles coexistiram com os islâmicos que habitavam o país e
desenvolveram estudos nas áreas de ciência, literatura hebraica e Talmude.
Essa época, considerada a
Era do Ouro, resistiu apesar da tentativa de forçar os judeus ao Islamismo,
registrada em 1086. O milénio seguinte começou com as Cruzadas, operações
militares comandadas por cristãos para capturar a Terra Santa.
Os Exércitos das primeiras
Cruzadas atacaram comunidades judaicas no caminho para a Palestina,
especialmente na Alemanha. Quando os soldados das Cruzadas conquistaram
Jerusalém, eles mataram e levaram cativos milhares de judeus e muçulmanos.
E, a exemplo dos romanos,
anteriormente, proibiram os judeus de entrar em Jerusalém. Em 1100,
os judeus foram expulsos do Sul da Espanha após uma invasão bárbara. Na França,
eles foram acusados de sacrificar crianças em rituais macabros.
Na Inglaterra, judeus foram
mortos enquanto tentavam presentear o rei Ricardo I, durante a coroação. Em 1215, a Igreja Católica
condenou os judeus a viver em áreas segregadas, conhecidas como guetos, e a
vestir roupas distintivas.
Em 1290, os judeus foram
expulsos da Inglaterra e logo depois da França. Em 1478, foram vítimas da
Inquisição espanhola, e em 1492 foram expulsos da Espanha. Cinco anos mais
tarde, era a vez de Portugal enviar todos os judeus para fora do país.
Na Alemanha, em 1547, uma
das grandes vozes do anti-semitismo partiu de Martinho Lutero, o monge que
iniciou o movimento de reforma da Igreja Católica. É dele um dos manifestos
contra os judeus, conhecido como "Sobre os judeus e suas mentiras".
Nessa época, é publicado na
Espanha o Livro do Esplendor, que influenciou o misticismo judaico durante
séculos. A cabala, forma de misticismo dos judeus, ganhou nova força.
De 1600-1900 - Esse é um
período de expansão considerável do judaísmo. Os judeus são autorizados a
voltar para a Inglaterra e vêem seus direitos aumentarem. Nos Estados Unidos,
os primeiros judeus chegaram em 1648.
Hassidismo - Na Polônia e na
Europa Central surge o movimento hassidista. Essa corrente judaica inclui
grande quantidade de misticismo cabalístico e a ideia de fazer a santificação
presente na vida quotidiana de forma intelectual e alegre ajudou a aumentar a
popularidade do hassidismo entre os judeus.
O movimento também causou
divisão. Na Lituânia, o hassidismo foi excomungado em 1772, e os judeus
pertencentes a esse movimento proibidos de negociar ou se casarem com outros
judeus.
Perseguição na Europa -
Durante o final do século XVIII, os judeus começaram a sofrer perseguição na
Europa Central. Na Rússia, eles foram confinados a uma área do país. No século
XIX, nasce o movimento reformado do judaísmo que começou na Alemanha e defendia
que o judaísmo e as leis da religião tinham que acompanhar as mudanças do
tempo, em vez de permanecerem rígidas.
Em 1860, os judeus da Grã-Bretanha passaram a ter os mesmos direitos de
cidadãos britânicos. Mas nessa mesma época, houve pogroms na Europa Central e
na Rússia, uma série de ataques acompanhados de destruição, o saque de
propriedade, mortes e estupros perpetrados pelas populações cristãs russas
contra os judeus. Em Israel, a cultura judaica florescia, e a língua hebraica
foi recriada de uma língua de história e religião para um idioma vivo e
moderno.
Século XX - Nos Estados
Unidos e na Grã-Bretanha, essa foi uma época de imigração para os judeus que
fugiram da perseguição dos pogroms na Rússia e na Polônia.
O nascimento do sionismo - O
movimento sionista, cujo objetivo era criar um estado judaico em Israel,
começou no final do século XX. Começou a ganhar força quando os judeus sentiram
que a única maneira de viverem seguros era num estado judaico. O governo
britânico ofereceu aos judeus uma vasta área em Uganda, mas a principal
organização sionista insistia que o Estado judaico deveria ser construído na
Palestina.
Em 1917, na Declaração
Balfour, a Grã-Bretanha concordou que um Estado judaico deveria ser
estabelecido em Israel.
Durante os anos 30 e 40, o
Holocausto consumaria planos da Alemanha nazista e países aliados para eliminar
todos os judeus da Europa. Durante o Holocausto, 6 milhões de judeus foram
assassinados, e um milhão deles eram crianças. O Holocausto afetou convicções
religiosas de muitos judeus, que tentavam entender como Deus pode ter permitido
a matança do povo.
O Estado de Israel - O
movimento sionista conseguiu fazer com que o Estado de Israel fosse criado em
1948, após uma campanha paramilitar contra o reinado britânico. Israel teve que
sobreviver a três grandes guerras: a da independência, logo depois de o Estado
ter sido criado, a dos Seis Dias, em 1967, e da Yom Kippur (ou Dia do Perdão)
em 1973, além de vários conflitos.
Israel tem tido dificuldades
nas suas relações com os vizinhos árabes, que não concordam com o êxodo dos
palestinos que viviam na região antes da criação de Israel. Desde a sua
criação, Israel tem sido apoiado militarmente e politicamente pelos Estados
Unidos, que concentram uma grande comunidade judaica.
Na Guerra dos Seis Dias, em
1967, Israel ocupou a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, territórios palestinos,
além das Colinas de Golã, na Síria, e da Península do Sinai, no Egipto. A
Península do Sinai foi devolvida quando o Egito e Israel assinaram um acordo de
paz, na década seguinte. Mas as negociações em torno dos territórios palestinos
têm caminhado lentamente.
Segundo resoluções da ONU
aprovadas depois da guerra de 1967, Israel já deveria ter desocupado essas regiões,
mas os governos israelenses continuaram promovendo uma política de criação de
assentamentos judaicos tanto na Cisjordânia como na Faixa de Gaza.
Grupos palestinos como o
Hamas e a Jihad Islâmica iniciaram ondas de ataques contra civis israelenses, o
que, segundo Israel, tem impedido o avanço das negociações de paz definidas no
acordo de Oslo, em 1993.
O objetivo formal do diálogo
continua a ser a criação de um Estado palestino que conviva pacificamente com
Israel, o que já estava previsto no processo que criou o Estado de Israel.
A Igreja
Católica Apostólica Romana
Com sede no Vaticano, a
Igreja Católica Apostólica Romana mantém-se como a maior das denominações
cristãs, com aproximadamente 1 bilião de fiéis. Esse grupo tem origem na igreja
ocidental da Idade Média. Os católicos crêem na primazia e na autoridade do
papa, que é tradicionalmente considerado representante de Cristo na Terra e
sucessor de Pedro, um dos discípulos de Jesus e que se tornou o primeiro bispo
de Roma.
Em matéria de fé e moral
católicas, o que o papa diz é interpretado como obrigatório e correcto para
todos os seguidores. Mas isso é passível de muito debate entre outros cristãos
não-católicos romanos.
A primazia da Igreja
Católica, no entanto, foi alvo de reflexões no século 20 com a introdução do
segundo Concílio do Vaticano (1962-1965), que elaborou grandes reformas e uma
relação mais aberta com igrejas não-católicas.
Protestantismo
Fundador
Martino Lutero
O grupo dos protestantes
surgiu de um protesto contra a Igreja Católica no século XVI e congrega
aproximadamente 500 milhões de pessoas. As questões polêmicas na reforma foram
o questionamento da autoridade do papa e sua infalibilidade, a autoridade e o
acesso às escrituras e um significado preciso da eucaristia (o ritual da
distribuição do pão e do vinho com estes elementos representando o sangue e o
corpo de Cristo).
O ritual também é conhecido
como Santa Ceia, em alusão à ceia tomada com os discípulos na véspera da
crucificação de Jesus. A eucaristia é uma palavra grega que significa
agradecimento e celebração. A interpretação da eucaristia ou ceia, ou comunhão,
é diferente em várias igrejas. Os católicos acreditam que o pão e o vinho são
realmente o corpo e o sangue de Cristo em substância.
Para a maioria dos
protestantes, trata-se apenas de um simbolismo, uma metáfora. A igreja
protestante rejeita a supremacia do papa e de qualquer figura única
representante de Cristo na terra.
Os protestantes enfatizam a
autoridade da Bíblia e as tradições da igreja primitiva. Segundo protestantes,
o crente é salvo pela graça de Deus. Todos os que acreditam em Deus podem-se
tornar sacerdotes deste mesmo Deus.
Há quatro correntes
principais da Igreja Protestante: Anglicana ou Episcopal, Luterana, Renovada ou
Presbiteriana e as igrejas livres, assim chamadas porque não são associadas aos
Estados.
No Brasil, alguns exemplos
de igrejas livres são: a igreja Baptista, Metodista, Assembléia de Deus,
Congregacional e Presbiteriana. Na segunda metade do século XX, o Brasil
experimentou o surgimento de igrejas neo-pentecostais, como Universal do Reino
de Deus, Sara Nossa Terra, Comunidades Evangélicas, Igreja da Graça, etc..
Igreja: casa de adoração
O lugar de adoração e louvor
dos cristãos é chamado igreja ou templo. Geralmente são construções em forma de
cruz como altar voltado para o leste, onde nasce o sol. A palavra igreja também
se refere a um grupo de cristãos e denominações religiosas como a Igreja
Anglicana, Luterana, Baptista, Católica, Ortodoxa ou Metodista.
Para os cristãos, a Bíblia é
o livro sagrado. Ela está dividida entre Velho Testamento, que compreende a
bíblia hebraica, e o Novo Testamento, que traz relatos da vida de Jesus Cristo
nos quatro primeiros livros, conhecidos como os Evangelhos, cartas escritas aos
primeiros cristãos, e o Apocalipse, uma profecia sobre o fim do mundo.
Feriados da
Igreja:
A quaresma começa na
quarta-feira de cinzas quando algumas igrejas fazem missas especiais. Nessa
data comemoram-se os 40 dias que Jesus passou jejuando no deserto. Católicos
praticantes usam a quaresma como um período de penitência.
Para alguns, a data está
errada, pois a quarta-feira de cinzas acontece exatamente 46 dias antes da
páscoa, não 40, para isso não se contam os seis domingos durante a quaresma. Já
a igreja ortodoxa comemora a quaresma na segunda-feira da nona semana antes da
Páscoa e termina a quaresma na sexta-feira antes da semana santa. A Igreja
Ortodoxa não observa a quarta-feira de cinzas.
Semana Santa:
É comemorada na semana antes da Páscoa e
começa no Domingo de Ramos ou Domingo da Paixão, é o último domingo antes da
Páscoa. Esse dia está ligado à entrada triunfal de Jesus em Jerusalém antes de
ser crucificado e morto. Em algumas igrejas, é marcado por uma procissão de
fiéis carregando folhas de palmeiras.
Sexta-feira
santa:
É a sexta-feira antes da páscoa
e comemora a crucificação de Jesus. É um dos dias mais solenes para os cristãos
e é marcado por cultos e orações especiais.
O Dia da Páscoa:
É o dia mais importante do feriado e talvez o
mais alegre, porque marca a ressurreição de Cristo. A Páscoa não ocorre sempre
na mesma época. É o domingo que se segue à data no calendário eclesiástico da
Lua cheia que acontece no dia 21 de março ou depois. A Lua cheia no calendário
eclesiástico não ocorre sempre na mesma data da Lua cheia no céu, o cálculo
pode ser bastante confuso.
Ascensão:
Ela ocorre na quinta-feira, no quarto dia
depois da páscoa e marca a ida de Jesus para o céu após ter passado um tempo na
Terra.
Pentecostes:
É celebrado no sétimo dia
depois da páscoa. A data marca a descida do Espírito Santo sobre os cristãos e
o nascimento da igreja cristã. É um festival celebrado com mais frequência por
igrejas carismáticas.
CONCLUSÃO:
Existem
muitos grupos religiosos que têm mais membros
do que as clássicas Religiões
Mundiais, mas não são reconhecidos como tais pelas seguintes razões: São grupos
relativamente novos. Por exemplo: Cientologia,Neo-Paganismo. Falham em
identificar uma organização central ou em unificar suas literaturas sagradas.
Como exemplo: Neo-Paganismo, Nova Era, Espiritismo. Seus membros se identificam
como pertencentes a uma religião reconhecida. Por exemplo: praticantes do Vodu
são católicos nominais; da Nova Era são nominalmente Protestantes, Católicos ou
Judeus.
Bibliografia
Fonte: Enciclopédia
Histórico-Teológica da Igreja Cristã, volume III, p. 375,
Edições Vida Nova, 1990
Cultura
Religiosa, as religiões no mundo/ Irineu Wilges 6.ed.Petrópoles, RJ: Vozes, 1994
Las
religiones Vivas, Roberto Ernesto Hume, Editorial mundo Hispano, 6ª. Edição,
1976.
Entendendo
as religiões não cristãs, Josh Mc DOWELL, Ed. Candeia 1992
TB. Sala
de aula. Religiões Mundiais.
Trabalho
Científico da pesquisa Web e livros, sobre Religiões Mundiais, apresentado no
Seminário em 2010; elaborado por: Eliene Lima.
Elienelima3@hotmail.com
Belíssimo trabalho!
ResponderExcluirObrigado pelo brilhante comentário.Este trabalho foi escolhido e publicado por um Jornal na internet aqui no estado do Ceará_Brasil.
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